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CP: Sandinenses e Brito projetam segunda volta de “luta e coragem”

Tiago Dias
Desporto \ sábado, janeiro 06, 2024
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Os clubes da Série A do Campeonato de Portugal estão prontos para segunda volta difícil, mesmo treinando à noite, ao contrário de vários adversários, já profissionais ou semiprofissionais.

Com a edição 2023/24 do Campeonato de Portugal (CP) a meio, as equipas do norte do concelho de Guimarães na Série A, Sandinenses e Brito, esperam uma segunda volta de “luta até ao fim” pela manutenção. “Vai ser uma luta muito intensa pela permanência na Série A. São várias equipas profissionais e semiprofissionais que se dedicam só àquilo, enquanto nós temos jogadores trabalhadores, que só treinam à noite”, descreve Júnior Santos, recém-promovido a treinador principal do Sandinenses.

Após uma primeira volta como adjunto de Ricardo Martins, técnico que rumou ao Berço, da Pró-Nacional, o novo timoneiro enaltece o desempenho de um plantel reunido para competir na Associação de Futebol de Braga; o Sandinenses aceitou disputar o CP em julho, após o Ponte abdicar da vaga que lhe cabia, e virou a Série A no quinto lugar, com 18 pontos.

“É um plantel amador no meio de equipas profissionais. Foi uma primeira volta exemplar”, sublinha. A sua equipa só perdeu com o líder Camacha, com o terceiro classificado, Montalegre, e com o quarto, Tirsense, o oponente na abertura da segunda volta, em 07 de janeiro.

À espera de “uma ou outra adição” ao plantel, Júnior Santos avisa que os azuis vão deixar de ser vistos como o “elemento surpresa” da prova: “Quando começar a segunda volta, já há uma referência para a valia do Sandinenses enquanto equipa. Vamos ter de estar muito mais vivos e ativos. As equipas já vão estar preparadas para jogar contra nós”.

 

“O Brito ombreia com qualquer adversário”

Mais abaixo na tabela está o Brito. Após um início com três derrotas, a equipa de André Anastácio averbou somente mais um desaire nas 10 jornadas que se seguiram. Com poucos golos sofridos – têm a quarta melhor defesa, com 14 -, os vimaranenses começaram a empatar a maioria dos jogos e ganharam dois dos últimos três, tendo subido ao 10.º lugar, o primeiro abaixo da linha de água. Somam os mesmos 15 pontos do nono, Mirandela, o adversário a abrir uma segunda volta que o seu treinador espera “muito forte e equilibrada”. “Vai ser difícil. Vamos ter muitos jogos fora, mas o Brito ombreia com qualquer adversário. Vamos com muita coragem e fé”, salienta.

Com um plantel já fechado, a treinar à noite, tal como o Sandinenses, o técnico considera fundamental melhorar a produção ofensiva; o Brito é o pior ataque da Série A, com nove golos. “Se mantivermos a regularidade que temos tido e concretizarmos as oportunidades, creio que vamos ter sucesso”, perspetiva.