Margens do Febras e do Agrela vão ser renaturalizadas com projeto europeu
Criado para “proteger, conservar e melhorar o património natural, especialmente nos espaços naturais protegidos”, o projeto europeu Green Gap arrancou na segunda-feira, com uma no Instituto de Estudos do Território, em Santiago de Compostela, e desdobra-se em sete projetos-piloto. Um deles é a reabilitação e renaturalização de troços das ribeiras da Agrela e Febras, ao longo da União das Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, de Barco e de Caldas das Taipas.
Financiada em 75% pelo Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER), da União Europeia, a iniciativa conta com um orçamento global de 2,18 milhões de euros, distribuído pelas várias entidades do norte de Portugal e da Galiza que formam o consórcio. Duas delas são de Guimarães: o Laboratório da Paisagem, que recebe 143 mil euros, e a Câmara Municipal de Guimarães, que reúne uma dotação de 170 mil. Entre os sete projetos-piloto do Green Gap, há um outro do concelho: a Rota da Biodiversidade, entre o Parque da Cidade e a Montanha da Penha.
Aprovada na sequência da candidatura ao Programa Interreg Espanha – Portugal (POCTEP 2021-2027), a iniciativa estende-se até junho de 2026, tendo ainda os propósitos de valorizar a “infraestrutura verde na região transfronteiriça”, “atuar a nível local” e “criar uma rede de infraestrutura verde multifuncional e de qualidade”, que “contribua para o desenvolvimento sustentável, para travar a perda de biodiversidade e melhorar os ecossistemas naturais e o ambiente urbano”, lê-se na nota de imprensa do Laboratório da Paisagem.
O consórcio em torno do Green Gap reúne ainda o Instituto de Estudos do Território, a Universidade da Corunha, a Diputación de Ourense, o Concello de Pontevedra e a Fundacíon CEER, na Galiza, e a Universidade do Minho, o Município de Paredes de Coura, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e a Agência Portuguesa do Ambiente no norte de Portugal.