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Regresso a Portugal poderá estar próximo

Manuel António Silva
Desporto \ segunda-feira, janeiro 27, 2020
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Os portugueses retidos em Whuan, na China, onde se incluem três vimaranenses, poderão regressar a Portugal brevemente.

O taipense Miguel Matos, bem como, Luiz Felipe e Luís Estanislau, outros dois vimaranenses que se encontram em Wuhan, podem acalentar a esperança de regressar, em breve, a Portugal.

As entidades portuguesas estão a ponderar a possibilidade de fretar um avião civil que coloque no nosso país todos os portugueses (12) que se encontram retidos em Wuhan, na sequência das medidas adotadas para evitar a propagação do coronavírus que já matou mais de 80 pessoas e infetou quase 3 mil.

Sabe-se que a ideia inicial, que era a de proceder à evacuação dos portugueses via terrestre até Xangai e dali para Portugal, está colocada de parte, dado o tempo que seria necessário à obtenção das respetivas autorizações nas diferentes províncias, bem como de outras exigências que não iam de encontro às pretensões da diplomacia portuguesa em colocar os 12 portugueses diretamente no seu país de origem.

Assim, o plano que está a ser equacionado é o de fretar um avião civil para fazer a viagem diretamente de Wuhan até Portugal, estando já a ser encetados os necessários contactos e pedidos de autorização às autoridades chinesas de Pequim e de Hubei. Ao mesmo tempo, dada a capacidade do avião a ser fretado ser bem maior que o número de portugueses a transportar, estão também a ser estabelecidos contactos com outros países europeus, com pequenas comunidades de concidadãos radicados em Wuhan, no sentido se poder convergir para que outros possam regressar aos seus países de origem, por esta mesma via.

Recorde-se que Miguel Matos é treinador de guarda-redes da equipa do Hubei Chufeng Heli que é treinada ainda pelos vimaranenses Luiz Felipe e Luís Estanislau e que, neste momento tem a sua atividade suspensa e o início do campeonato, previsto para março, adiado. Ao que se vai sabendo, para já, nos supermercados não tem havido problemas na aquisição dos bens essenciais para a alimentação, muito menos algum tipo de restrição na aquisição dos mesmos. As idas ao supermercado fazem-se a pé, dado que a circulação de veículos motorizados, está proibida.