PS-Taipas violou e desconsiderou posição do líder concelhio
A instalação dos órgãos autárquicos na freguesia de Caldelas ainda vai dando que falar. O PSD vimaranense que, por intermédio do seu líder André Coelho Lima, conduziu as conversações para um compromisso de entendimento entre as diferentes forças políticas taipenses, no sentido de viabilizar a instalação de Executivo e Mesa da Assembleia de Freguesia de Caldelas, torna agora pública a sua posição sobre o assunto.
Depois de felicitar os intervenientes nas referidas conversações, que levaram à assinatura de um protocolo de entendimento entre a Coligação Juntos por Guimarães de Constantino Veiga e a CDU de Capela Dias que permitiu viabilizar a instalação dos órgãos autárquicos em Caldelas, o PSD vimaranense manifesta a mais absoluta surpresa com o sentido de voto (ndr: contra) exercido pelos deputados eleitos pelo PS na freguesia de Caldelas.
Em documento distribuído à imprensa, os sociais-democratas consideram o voto contra dos deputados do PS-Taipas como uma forma ostensiva de violar e desconsiderar o que havia sido anunciado previamente pelo seu líder concelhio, Domingos Bragança. Sobre o assunto, recordam que o líder do PS-Guimarães anunciou publicamente que o PS viabilizaria a proposta que a Coligação Juntos por Guimarães apresentasse para constituição dos órgãos autárquicos de Caldelas.
Terminam manifestando solidariedade para com Domingos Bragança por este ter tentado dar o seu contributo para a resolução desta questão, tendo-se exposto à desobediência ostensiva da sua orientação pelos eleitos pelo PS nas Taipas que declararam assumidamente não receber «ordens nem pressões de ninguém venham de onde vierem».