Programação d’A Oficina apresentada com o intuito de “tentar chegar a todos”
Entre espetáculos de diversas formas artísticas, exposições, oficinas, visitas, formações e grandes projetos, foram anunciadas mais de cinco dezenas de atividades que, na opinião da vereadora da cultura, Adelina Pinto, serão através da arte um precioso auxílio para que possamos “viver e não sobreviver” em contexto pandémico.
No foyer do Centro Cultural Vila Flor, para além de apresentar a agenda entre setembro de 2020 e julho de 2021, Fátima Alçada reforçou a ideia que estamos perante uma “programação muito particular, porque à programação já projetada para este último trimestre do ano juntaram-se espetáculos que tiveram de ser reagendados”.
Com uma programação ampla, “que passa muito pelo digital”, deu conta a diretor artística d’A Oficina, a ambição passa por “tentar chegar a todos”, estando a comunidade escolar envolvida nestas metas, com uma programação específica junto das escolas.
Um facto que levou Adelina Pinto a elogiar o programa. “É assim que almejamos ser diferentes, com esta construção de base”, referiu a vereadora da cultura e da educação e também presidente d’A Oficina, reportando-se aos projetos escolares.
No entender de Adelina Pinto esta programação em tempo de pandemia é sinónimo de arrojo. “Neste momento tão difícil conseguiram dizer que estamos cá. Era tão mais fácil não fazer, dizer que não dá, mas pelo contrário, temos um reforço e um conceito mais aguerrido com a diversidade de público que queremos atingir”, frisou.