Primeira fase da via dedicada ao Avepark arrancou
A cerimónia teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães e contou com a presença de Domingos Bragança, presidente do município, e ainda de José Serrano Gordo, vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de Portugal. Esta obra prevê o desnivelamento do nó de Silvares, o “coração da mobilidade vimaranense” como referiu Domingos Bragança, que rotulou a obra como “muito importante” na medida em que vai “solucionar um constrangimento grande”.
O desnivelamento do nó de Silvares terá a duração de 355 dias, estando, por isso, a conclusão da obra prevista para 9 de fevereiro de 2021. Esta fase da obra tem o custo de sensivelmente 3,4 milhões de euros, inserindo-se num projeto de maior envergadura, que é a via dedicada ao Avepark.
Isto porque, a empreitada junto à saída da autoestrada é considerada a primeira fase do acesso às Taipas. “Esta é a primeira fase, seguir-se-á a segunda fase na rotunda de Ponte e depois a ligação às Taipas e às freguesias do norte do concelho, a via dedicada ao Avepark, mas no fundo uma variante para as várias freguesias do norte do concelho”, referiu Domingos Bragança.
Obra total de 18 milhões de euros
Ao todo, a obra custará 18 milhões de euros, sendo que uma parte considerável dessa verba sairá dos cofres do Estado. “O valor da obra é 13 milhões de euros, é o que está acordado com o governo para as estradas, mas insere-se numa obra total que andará nos 18 milhões de euros, porque os terrenos são da responsabilidade da câmara, assim como a ecovia e o acesso pedonal”, acrescentou.
O edil vimaranense reforçou que esta variante de acesso às Taipas e ao norte do concelho significará “o descongestionamento total na Estrada Nacional 101, o que será uma mais valia para as Taipas e para Ponte”.
Na génese da via dedicada ao Avepark está a importância das valências lá instaladas, na ótica de Domingos Bragança. “O parque de Ciência e Tecnologia tem importância não só a nível do concelho, mas a nível regional e nacional pelo que lá se faz em áreas como a medicina regenerativa. Está lá a ser construído o Instituto Cidade de Guimarães, no qual serão investidos 100 milhões de euros”, sustentou.
Relativamente a esta primeira fase, o desnivelamento do nó de Silvares, Domingos Bragança pediu compreensão pelos transtornos que serão inevitáveis, mas necessários. A obra é relativamente simples de se realizar, explicou um dos responsáveis da Infraestruturas de Portugal, revelando que em virtude de não se poder fechar o trânsito, a mesma terá uma duração muita mais alargada do que o necessário.