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Prazins Santa Eufémia inaugurou o "Pórtico da Vida" - a casa mortuária da freguesia

Paulo Dumas
Freguesias \ segunda-feira, setembro 18, 2017
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A cerimónia contou com uma larga participação popular, que ocupou o adro da igreja. A inauguração contemplou a nova casa mortuária – designada de Pórtico da Vida, assim como da área envolvente, incluindo a Avenida D. António Monteiro de Castro.

Inaugurou este sábado, na freguesia de Prazins (Santa Eufémia), a casa mortuária e a zona envolvente. A cerimónia decorreu ao final da tarde de sábado, 16 de setembro.

O dia não foi escolhido por acaso, conforme explicou a presidente da Junta de Freguesia, Natália Fernandes – “um dia especial, dia da nossa padroeira, dia de Santa Eufémia. Não poderíamos ter escolhido dia mais belo e memorável”.

A cerimónia iniciou com um pequeno desfile, com a fanfarra do Agrupamento 323, dos escuteiros de Prazins (Santa Eufémia) e as individualidades convidadas a fazer o percurso descendente da renovada Avenida D. Manuel Monteiro de Casto. Seguiu-se uma breve apresentação com o grupo coral da paróquia.

Na breve sessão de discursos, dividida pela presidente de Junta de Freguesia e pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Natália Fernandes começou por fazer o enquadramento das opções que estiveram subjacentes à obra. A inauguração representa uma “necessidade premente e antiga da nossa freguesia” e não “um capricho das entidades administrantes do território” – explicou a autarca.

Domingos Bragança, numa breve nota, referiu-se com agrado tanto à designação escolhida para a casa mortuária, como à solução para a localização do equipamento, no local onde outrora esteve o cemitério local.

A denominação da casa mortuária como “Pórtico da Vida” foi uma escolha conjunta encontrada com o pároco da freguesia, Pe. Manuel Faria. A designação explica-se pela pretensão de que este seja “um local de acolhimento aos que partem e aos seus que lhes prestam memória”, explicou Natália Fernandes.

O projeto de arquitetura da casa mortuária teve a autoria do arquiteto Isac Marques. O projeto de engenharia teve o apoio do engenheiro António Monteiro de Castro. À cerimónia assistiram os responsáveis das entidades e coletividades locais, além de uma plateia de populares eufemenses.

O custo total da obra rondou na totalidade os 250 mil euros, tendo o financiamento ficado em parte a cargo da Junta de Freguesia, que investiu os montantes recebidos através de protocolos celebrados com a Câmara Municipal de Guimarães desde 2015 e de fundos próprios da freguesia.

A Câmara Municipal avançou com 100 mil euros para o início da construção da casa mortuária. Natália Fernandes refere que houve ainda o compromisso de a Câmara Municipal financiar em 75 mil euros o arranjo da área envolvente.