“Os estudos é que vão dizer” qual o melhor sistema de mobilidade para Guimarães
No documento apresentado pelo governo foi indicado o metrobus, e inclusivamente o ministro do ambiente e da mobilidade, Matos Fernandes, referiu que “não faz sentido haver um metro de Guimarães a Braga”, posição que não agrada ao PSD de Guimarães.
Depois de anunciar com agrado a solução do metrobus, Domingos Bragança voltou a pronunciar-se sobre o assunto, dizendo que “os estudos” que estão a ser realizados é que vão determinar qual é a melhor solução.
“O que nos interessa é desenvolver os dois sistemas de mobilidade urbana, Guimarães e Braga, em metrobus, autocarro elétrico de alta velocidade em via dedicada, e depois a ligação entre Guimarães e Braga mas com um destino, a estação de caminho de ferro de alta velocidade que está a ser definida pelo governo neste plano 2020/2030 do Plano de Investimento Nacional, que tem a ver com os Fundos de Resiliência e de Recuperação da União Europeia e, portanto, não podemos perder esta oportunidade”, começou por dizer.
Considerando Guimarães como uma zona tampão entre o litoral e o interior, com o novo sistema de mobilidade urbana acredita o líder máximo do município que será possível atrair a população das localidades vizinhas.
“O que é importante, a excelente notícia, é que captámos, e a apresentação foi do próprio governo, 200milhões euros para desenvolver os sistemas urbanos de mobilidade destas duas grandes cidades do país e que Guimarães, por esta via, ao fazer também a ligação entre estes dois sistemas de mobilidade urbana à estação de caminhos de ferro de alta velocidade faz atrair toda a zona interior, porque Guimarães é uma zona tampão entre o interior e o litoral e então faz atrair a toda esta área imensa, Fafe, Vizela, Cabeceiras, Vila das Aves, parte de Santo Tirso, toda esta zona, para ir para a estação de caminho de ferro de alta velocidade entre no sistema de mobilidade urbana que iremos construir de Guimarães, desde Moreira de Cónegos, Lordelo, passando pela cidade à Vila das Taipas fazendo as articulações necessárias em metrobus e dentro disto atrai toda a população que queira ir para o eixo rodoviário principal, entre estes dois sistemas de mobilidade de Guimarães e de Braga, e chega aos caminhos de ferro de alta velocidade”, frisou.
De resto, Domingos Bragança referiu que a execução deste projeto será trabalhosa. “Isto vai dar muito trabalho, porque não é oferecido, é conquistado. Se nós não trabalharmos, se até 2024/2025 este trabalho, as candidaturas, não estiver feito e aprovado nós não conseguimos, porque isto tem de se realizar até 2030 e em projetos desta natureza e desta dimensão 2030 é já amanhã”, reforçou.