Oposição dá exemplo da Taipas Termal para apontar a “intranquilidade” municipal
“Quero manifestar preocupação com o ambiente que se vai vivendo em algumas empresas municipais. Veio à reunião de câmara a substituição do presidente do conselho de administração da Taipas Turitermas. Em seis meses é a segunda vez que estamos a votar uma alteração a este conselho de administração. Recentemente veio à reunião de câmara alterações contratuais no âmbito da Vitrus, que percebemos que resultaram de uma demissão fruto de um conjunto de argumentos que a todos nos devem preocupar. Num curto espaço de tempo aquilo que assistimos em Guimarães na esfera da gestão do município é uma turbulência que não é boa”, referiu após a reunião de câmara desta semana.
Frisando que “está na hora de por ordem na casa”, Bruno Fernandes concluiu que “o exemplo da Taipas Turitermas, em que ao fim de seis meses o seu presidente é substituído duas vezes, não é bom”.
“O presidente da Câmara Municipal volta a nomear um vereador. Recordo que o presidente substituído em dezembro foi Ricardo Costa. Uns dias depois nomeia um outro administrador que não do executivo e, seis meses depois, voltamos a ter um novo vereador que não Ricardo Costa. Ainda agora, na assembleia geral de aprovação de contas um dos cooperantes levantou sérias dúvidas sobre a legalidade e a condução daquela cooperativa", disse.
Recorde-se que a vereadora municipal Sofia Ferreira foi esta segunda-feira designada como representante do município na direção da Cooperativa Taipas Turitermas, sucedendo a José Maia na liderança desta instituição de referência para Caldas das Taipas e para o concelho de Guimarães.
Em resposta, a vice-presidente do município, Adelina Pinto, disse que “não há turbulência” nas empresas municipais. “Somos presos por ter cão ou por não ter: se as pessoas ficam muitos anos são lobbies políticos, se saem é porque há intranquilidade. Não há intranquilidade, há processos normais que decorrem a Taipas Turitermas teve a saída do vereador Ricardo Costa, também foi explicado que José Maia saiu por questões de trabalho e o presidente da Câmara Municipal de Guimarães optou por colocar lá alguém da sua confiança política. É normal”, concluiu sobre este tema.