“Objetivo conseguido”: em Brito e no Sandinenses acredita-se em mais
A 24 de março, um empate sem golos entre Brito e Sandinenses selou a terceira manutenção consecutiva do Brito SC no Campeonato de Portugal, naquela que foi a penúltima jornada da Série A. De regresso a este patamar, Os Sandinenses teve de esperar pela última jornada para, na vitória por quatro bolas a zero sobre o Montalegre, garantir a manutenção no Campo Dona Maria Teresa.
Uma temporada em que “conseguimos os objetivos” apontam os dois técnicos que conquistaram tal feito. André Anastácio, timoneiro do Brito pelo segundo ano consecutivo, analisa que “foi uma época um pouco mais difícil do que a anterior”, lembrando o “início diferente com a entrada de vários jogadores”, que levou a um cenário “atípico”. A realidade é que nos primeiros dez jogos do campeonato o Brito SC conseguiu apenas uma vitória, andando pela cauda da tabela. “Mas, com uma segunda volta muito boa, conseguimos conquistar uma posição melhor do que no ano passado”, completa o técnico.
No Sandinenses, o início também foi diferenciado. O convite para participar nos nacionais chegou já numa fase adiantada da pré-temporada. Houve reajustes no plantel e a meio da temporada Ricardo Martins saiu do comando técnico, cabendo ao até então adjunto Júnior Santos assumir as rédeas da equipa. “Foi necessária uma alma enorme”, dá conta o jovem técnico de 34 anos. “Subimos do contexto de distrital, mas temos umas condições fantásticas. Temos de dar uma palavra à direção. Nesse aspeto, temos condições para fazer um bom trabalho, mesmo não sendo profissionais num campeonato em que 80 por cento das equipas o eram”, ressalva Júnior Santos.
André Anastácio e Júnior Santos vão continuar ao leme dos dois emblemas num “campeonato muito competitivo e equilibrado”, concordam. “O Brito em alguns momentos acreditou que podia ir à fase de subida, mas em muitos momentos também pensou que podia descer de divisão”, atira Anastácio. Júnior Santos lamenta as derrotas “imerecidas” com Portosantense e Tirsense: “Com esses seis pontos, seria uma manutenção tranquila e até teríamos feito um pouco de comichão acima”, defende. Em ambos os casos, com estabilidade acredita-se em “mais” para a temporada 2024/2025.
