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Novo ciclo de exposições para ver no CIAJG até fevereiro de 2019

Paulo Dumas
Cultura \ segunda-feira, outubro 22, 2018
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Está em exposição desde sábado, 20 de outubro, no CIAJG o terceiro ciclo expositivo da temporada. "Constelação Cutileiro" e "José Guimarães / Da dobra e do corte" deverão manter-se até fevereiro de 2019.

Enquadrada no desfio estratégico de programação do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) revelar grupos de trabalhos inéditos ou menos conhecidos de artistas centrais do panorama artístico em Portugal, chegam aos olhos do público, no CIAJG, duas exposições de dois nomes fundamentais da cultura portuguesa do último século.

Estas novas exposições propõem uma nova perspetiva sobre os anos iniciais do trabalho de João Cutileiro, momento crítico que haveria de redefinir a escultura contemporânea em Portugal. Paredes meias há uma imersão numa dimensão quase privada de criação de José de Guimarães, com uma exposição de peças que, sendo estudos para obras, assumem aqui um papel de narrador do processo íntimo de criação do artista.

A exposição “Constelação Cutileiro” delineia o trajeto duradouro e definidor que João Cutileiro teve na arte portuguesa dos anos 1960 a 1990, lançando um olhar sobre a produção inicial do autor integrando escultura, desenho e fotografia.

A exposição põe em diálogo os trabalhos de Cutileiro, com outros que foram escolhidos de uma ampla constelação de artistas como Júlio Pomar, António Charrua, Lourdes Castro, José Escada, Manuel Rosa, José Pedro Croft e Rui Chafes – algumas da coleção do próprio Cutileiro.

Com curadoria de Nuno Faria e Filipa Oliveira esta é uma exposição que há muito vinha sendo ambicionada para o CIAJG, naquela que é também uma homenagem ao escultor português, considerado um dos mais singulares artistas portugueses do século XX.

Na mesma altura será possível entrar no universo criativo de José de Guimarães, outro dos nomes centrais da cultura artística plástica portuguesa. Estará exposta uma seleção de trabalhos nunca antes mostrados em contexto expositivo, incluindo maquetas de trabalhos públicos, alguns foram construídos outros não passaram de projetos. Esta é uma ideia da dimensão quase íntima do processo de experimentação de José de Guimarães.