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Molinhas saem do Europeu com sorrisos “melhores do que as expetativas"

Bruno José Ferreira
Desporto \ segunda-feira, julho 22, 2024
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"Balanço positivo" da participação lusa no Europeu de Rope Skipping. Com "o nível a aumentar" e a competitividade a apertar, os Molinhas continuam a destacar-se.

Catorze medalhas, cinco delas de ouro, e um novo record europeu estabelecido. Este é o cartão de visita da participação dos Molinhas - Clube de Rope Skipping das Taipas  no Campeonato Europeu de Rope Skipping. “As medalhas falam por si” quando Sandra Freitas olha para o percurso dos seus atletas na competição.

Os dezoito taipenses que estiveram na Hungria em representação de Portugal conseguiram resultados “muito melhores do que os que tínhamos em expetativa”, reconhece a presidente do emblema taipense, que impulsiona a modalidade no nosso país.

“O balanço é muito positivo. Estávamos a contar dar alguma experiência aos juniores, não esperávamos que também saíssem medalhados. Sabemos o que valemos, o que os atletas costumam fazer em treino, mas nunca sabemos como estão os outros e como os nossos atletas responderão neste contexto competitivo”, explica Sandra Freitas ao Reflexo.

“Foi uma agradável surpresa ver que os nossos estavam num nível que lhes permitiu chegar às medalhas. É Muito gratificante perceber que o trabalho que realizámos ao longo da época foi traduzido em medalhas”, complementa sobre a prestação dos atletas na Hungria, analisando os resultados dos atletas orientados pelo treinador Ângelo Santos.

Os feitos alcançados pelos atletas do Clube de Rope Skipping das Taipas ganham ainda maior relevo quando se percebe que o nível geral da modalidade está a subir. “Os nossos adversários estão muito fortes, a competitividade tem vindo a ser cada vez maior, sem dúvida”, reconhece: “As marcas estão a aumentar, o trabalho nos outros países está a aumentar; estamos num nível muito difícil de chegar ao pódio, mas conseguimos a continuar a lá estar”, remata.

Numa prova na qual marcaram presença sensivelmente seis centenas e meia de atletas, também na organização do evento a evolução é notória. As provas que decorreram na cidade de Egger foram transmitidas via streaming num pavilhão que esteve sempre cheio.

“A nível de organização do evento em si, pode-se dizer que está mais apelativo para o público, sem momentos mais aborrecidos na espera pela entrega das medalhas, as coisas vão acontecendo, com mais destaque para os campeões. Está a evoluir bastante, os atletas sentem-se mais motivados para estar ali a competir”, atira Sandra Freitas, um dos rostos do rope skipping e da sua evolução em Portugal.