Miguel Matos retido em Wuhan, na China, por causa do coronavírus
Uma medida que apanhou todos de surpresa, depois de terem chegado na passada 4ª feira de um estágio de pré-temporada, e que visa evitar a propagação do coronavírus.
Com Miguel Matos (à esquerda na foto), treinador de guarda-redes da formação chinesa que milita na League 2 daquele país, estão ainda os vimaranenses Luiz Felipe (ao centro) que, à semelhança de Miguel Matos, também já representou o Clube Caçadores das Taipas, e Luís Estanislau. Outro português, Miguel Moreira, está na cidade de Wuan, também ligado ao futebol, neste caso à Federação do Hubei.
Miguel Matos, com quem realizamos um trabalho sobre a sua atividade profissional na China em maio último, diz-se “tranquilo mas, ao mesmo tempo, apreensivo com toda esta situação”. Segundo o mesmo, pelas informações a que vão tendo acesso, esta situação pode mesmo estar em vigor durante 40 dias. Sobre a cidade, Miguel Matos dá nota de movimentações “totalmente diferentes do habitual. De manhã, a corrida aos supermercados é enorme. De tarde, as ruas ficam desertas”.
O ex-guarda-redes do CC Taipas preparava-se para umas miniférias do Ano Novo Chinês, por 5 dias, nas Filipinas, quando soube desta decisão de impedir a saída, por qualquer meio, da cidade.