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Guimarães apresenta solução para reduzir copos de plástico descartáveis

Redação
Sociedade \ quarta-feira, julho 11, 2018
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Foi apresentado no centro histórico de Guimarães o projeto CARE, promovido e dinamizado pela Vitrus, empresa municipal responsável pela gestão dos resíduos sólidos urbanos em Guimarães, que quer minimizar o impacto dos copos de plástico descartáveis.

A ideia é simples e é similar ao que já vem sendo aplicado em alguns eventos ao ar livre, como festivais de verão ou até na Feira Afonsina. O projeto CARE agora apresentado tem como objetivo reduzir a produção de resíduos de plástico.

Os estabelecimentos que vendem bebidas para o exterior, no centro histórico de Guimarães, passarão a ter a possibilidade de servir a bebida num copo especial. Numa primeira fase o projeto será implementado no centro histórico, mas qualquer estabelecimento do concelho poderá aderir desde já.

O consumidor tem a possibilidade de escolha, podendo optar por um copo especial reutilizável. Terá que pagar uma caução de um euro, que após a utilização do copo é possível recuperar com a devolução do copo.

A Vitrus quer, desta forma, evitar que milhares de copos sejam atirados para o chão das ruas da cidade, contribuindo desta forma para a diminuição do uso de plástico e da produção de resíduos sólidos e urbanos que têm de ser recolhidos pela Vitrus, conforme referiu o presidente da empresa municipal, Sérgio Castro Rocha.

A empresa municipal estima que sejam descartados 231 mil copos de plástico por ano, no centro histórico. Para os substituir e minimizar o seu impacto foram produzidos 13 mil copos de três modelos diferentes, decorados com símbolos associados à cidade.

De acordo com o responsável pelo desenvolvimento deste projeto, João Pedro Castro, esta é uma aposta na economia circular - "a ideia é que cada um de nós contribua de forma ativa neste projeto, reutilizando sempre o seu copo", referiu o responsável.

A adesão a esta medida não é obrigatória. O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, sustenta a implementação do projeto com a necessidade de construir em Guimarães uma "eco-consciência", referindo que  "é a soma das atitudes individuais. É a soma é que faz a mudança".