Festival de Canto Lírico desdobra-se em dois anos e traz ópera a Guimarães
A quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães, promovido pela Associação Artísticas Vimaranense – ASMAV, vai desdobrar-se em dois anos, “tornando Guimarães um dos centros mais importantes de Portugal no que diz respeito à produção e apresentação de ópera clássica, em produção original, composta, escrita e encenada por autores portugueses”.
Numa parceria com a Companhia de Ópera de Setúbal e a Associação Setúbal Voz, o festival é apoiado pela Câmara Municipal de Guimarães e pelo governo, através da Direção Geral das Artes – DgArtes, o que, de certa forma, indicia a envergadura do evento que se realiza em 2023 e 2024.
No cerne do projeto está a apresentação de uma tetralogia operática original, composta, escrita e encenada por quatro compositores, libretistas e encenadores portugueses contemporâneos, intitulada “Tetralogia Operática Sobre 4 Constituições Portuguesas”, e que ficou em segundo lugar no concurso nacional das áreas da Música e Ópera (Criação) do Programa de Apoio Sustentado 2023-2026.
O Grande Auditório Francisca Abreu, no Centro Cultural Vila Flor, será o palco das quatro óperas, que já se encontram agendadas para 22 de julho e 22 de dezembro no decorrer de este ano, e 18 de maio e 14 de dezembro em 2024.
As quatro óperas são as seguintes:
“1822 – MAU TEMPO EM PORTUGAL”
“1911 - A CONSPIRAÇÃO DA IGUALDADE”
“1976 - A EVOLUÇÃO DOS CRAVOS”
“2030 - A NOVA ORDEM”
Esta sexta-feira é feita a apresentação detalhada do projeto numa conferência de imprensa que contará com a presença de Jorge Salgueiro, diretor artístico global da tetralogia, bem como do compositor António Victorino d’Almeida e do libretista Francisco Teixeira, respetivamente compositor e libretista da ópera “1911 – A Conspiração da Igualdade”, para além do Maestro Fernando Marinho, maestro titular da Orquestra do Norte, e do vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Silva.