Faturação sobe mais de 20%, mas Turitermas teve resultado negativo em 2022
As receitas operacionais da Taipas Turitermas, fruto de vendas e serviços prestados, cresceram 21,6% entre 2021 e 2022, fixando-se nos 1,28 milhões de euros. Os gastos operacionais com pessoal, fornecimentos e serviços externos nesse período também subiram, dos 1,27 para os 1,47 milhões (15,6%). Somados e subtraídos todos os valores do exercício do ano transato, o resultado líquido foi negativo, em 45.664,79 euros, indica o relatório de gestão disponível no sítio oficial; em 2021, a cooperativa apresentara um resultado positivo de 1.723 euros.
Com o termalismo de bem-estar/spa (136.480,27 euros) e do parque de campismo (19.684,32 euros) a garantirem as receitas anuais mais elevadas desde 2011 e as piscinas (110.679,19 euros) a aproximarem-se da sua melhor marca – 119.490,08, em 2016 -, a Turitermas alcançou receitas totais de 1,79 milhões, com o contributo do subsídio à exploração de 447 mil euros. Já os gastos totais cresceram 16% para os 1,53 milhões, variação que a cooperativa justifica com “admissão de colaboradores”, “indemnização por cessação de contratos de trabalho” e “atualização de salários”.
O saldo positivo entre receitas e gastos totais, de 260 mil euros, transformou-se em negativo após depreciações, amortizações, juros e impostos, seguindo o processo habitual em contabilidade.
Passivo desce ligeiramente
O passivo total da cooperativa desceu dos 5,85 para os 5,77 milhões de euros entre 2021 e 2022, embora o passivo corrente, que respeita às obrigações a saldar no curto prazo – normalmente num ano -, tenha crescido 39%, dos 926 mil para os 1,29 milhões de euros. Esse valor supera o ativo corrente, que é de quase 348 mil euros. O ativo total da cooperativa desceu dos 6,75 para os 6,61 milhões, respeitando na sua maioria aos edifícios que detém (5,5 milhões).