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Estado da educação é “preocupante”, dizem professores do distrito

Redação
Educacao \ sexta-feira, março 31, 2023
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Numa carta ao Governo, os presidentes de 38 dos Conselhos Gerais do distrito de Braga, entre eles a do Agrupamento de Escolas das Taipas, pedem “diálogo sério, democrático e comprometido”.

A apreensão é o sentimento que reina no seio dos presidentes de 38 dos conselhos gerais dos agrupamentos de escolas do distrito de Braga, entre os quais Cláudia Marques Vieira, do Agrupamento de Escolas das Taipas, que é signatária da carta aberta endereçada ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, ao Primeiro-Ministro, António Costa, e ao ministro da Educação, João Costa. “O atual momento da educação em Portugal é preocupante. Exige-se, a todos os intervenientes na educação nacional, uma reflexão profunda que deverá ser sustentada por um apoio incondicional dos nossos representantes políticos”, lê-se.

Após reuniões decorridas entre 08 e 16 de março, os docentes vincam “a demora significativa” do Governo em “iniciar processos globalizantes e estruturantes que conduzam à resolução” dos problemas da educação em Portugal, vincados, por exemplo, na greve dos professores em curso desde 09 de dezembro, mobilizada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP). Os presidentes dos conselhos gerais pedem “diálogo”.

“Consideramos decisivo que, de forma célere, o Governo abra as negociações que permitam um diálogo sério, democrático e comprometido, criando um desígnio a longo prazo para a educação pública, consensual entre todos, resiliente e inteligente, assente naquela que é a verdadeira sensibilidade dos verdadeiros agentes da educação, os seus profissionais, docentes e não docentes, de forma a garantir estabilidade e qualidade da escola pública com a dignificação dos seus intervenientes”, lê-se.

Os presidentes dos conselhos gerais consideram ainda “preocupante” o estado da educação no país e pedem a todos os seus intervenientes uma “reflexão profunda”, refere ainda a carta que inclui mais nove agrupamentos de escolas de Guimarães: Francisco de Holanda, João de Meira, Santos Simões, Fernando Távora, Arqueólogo Mário Cardoso, Briteiros, São Torcato, D. Afonso Henriques e Escola Secundária Martins Sarmento.

De fora da carta, está a Escola Secundária de Caldas das Taipas, bem como os agrupamentos Abel Salazar, sediado em Ronfe, Virgínia Moura, sediado em Moreira de Cónegos, Gil Vicente, sediado em Urgezes, e os de Pevidém e de Abação.