"Estamos a fazer uma revolução no centro das Taipas”, diz Domingos Bragança
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, comentou a “grande revolução pública” a decorrer no centro cívico das Taipas e a controvérsia gerada após o derrube de dezenas de árvores da vila. "Eu sei o quão os taipenses amam a sua vila, pelo que, quando há estas obras, há polémica", afirmou. Na reunião camarária desta segunda-feira, o autarca lembrou que o número de árvores vai ser triplicado e reiterou a impossibilidade de não intervir no parque arbóreo da freguesia.
“Como vamos abrir a ribeira da Canhota, as árvores não podem ficar no local. Algumas árvores não puderam ser salvas”, referiu. Até porque o plano passa, segundo o autarca, “por ligar as termas antigas às termas novas”. “Vamos triplicar o número de árvores. Aceito que essas árvores vão demorar tempo a ter o corpo que estas tinham, mas estamos a fazer uma revolução no centro das Taipas”.
Outros derrubes são justificados pelo estado fitossanitário das árvores e “podas mal feitas”. “A intervenção no espaço público, com grande alteração desse espaço público, é sempre muito complicada”, reiterou Domingos Bragança. Que evocou as reuniões de discussão do projeto e a discussão existente aquando da sua apresentação: “Pretende-se que os resultados sejam excecionais. Este projeto de centralidade da vila das Taipas foi muito discutido. Em cada reunião, teve mais de 500 pessoas. Foi muito avaliado”.
O socialista lembrou também o investimento que a Câmara Municipal de Guimarães está a fazer na vila das Taipas. Para além do centro cívico, o líder do executivo acenou com a EB 2,3 e a empreitada na Alameda Rosas Guimarães.