Contextile promove diálogo entre tradição têxtil e a criação artística
A Contextile - bienal de arte têxtil contemporânea, que se realiza em Guimarães desde 2012 já tem data marcada. De 1 de setembro até 20 de outubro a cidade será pontuada por um conjunto de obras de artistas contemporâneos oriundos de várias partes do mundo.
O programa da bienal será apresentado publicamente quinta-feira, 19 de julho. Mas antes, no dia 12, também uma quinta-feira, a artista norte-americana Ann Hamilton estará no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, às 18.30 horas, para uma conversa em torno do trabalho que está a desenvolver, no âmbito da residência artística na cidade.
Ann Hamilton foi convidada pela bienal para desenvolver um projeto artístico de grande escala para a Contextile 2018. As suas criações têm sido descritas como intervenções no espaço, que interagem com a história dos locais, através da recriação de "ambientes efémeros" e da criação de "experiências imersivas".
No período de cinco dias em que vai estar pela cidade, a artista vai procurar perceber a realidade cultural do território do Vale do Ave, por forma a, posteriormente, projetar e criar o conceito que servirá de base à sua obra, que será apresentada durante a Contextile 2018.
Em números gerais a bienal de arte têxtil contemporânea terá expostos em vários equipamentos e espaços públicos da cidade um total de 59 obras de 52 artistas, provenientes de 26 países. Alguns destes artistas estarão em residência em Guimarães.
A Contextile 2018 acontecerá durante cerca de um mês e meio a partir de 1 de setembro. As obras estarão em exposição em locais como o CC Vila Flor, a Sociedade Martins Sarmento, o CAAA, o Convento de Santo António dos Capuchos, entre outros locais.