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Contextile: Guimarães toca o Canadá ao estimular “a criatividade no têxtil”

Redação
Cultura \ sexta-feira, julho 12, 2024
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Bienal de Arte Têxtil de Guimarães regressa em setembro, estando patente por um período mais alargado. O Canadá é o país convidado de um certame que que continua a atrair artistas.

A arte contemporânea volta a entrelaçar-se com o têxtil em mais uma edição da Contextile. Herança da Capital Europeia da Cultura 2012, a Bienal de Arte Têxtil de Guimarães tem como mote da sétima edição ‘in.Touch’, pretendendo-se “continuar a desenvolver a criatividade no têxtil”.

Com uma programação feita de talks, uma exposição internacional do Canadá, residências artísticas, performances no espaço público, workshops e outras atividades, este ano o certame estende-se no tempo. Da inauguração, a 07 de setembro, até 15 de dezembro serão 100 dias de Contextile.

“Pretendemos cada vez mais envolver e interagir com o território, mas também com o território têxtil a nível nacional e internacional”, sustentou o diretor, Joaquim Pinheiro, adiantando que “a programação mantém a estrutura de anos anteriores com alguns ajustes”, contando este ano com o apoio do Turismo de Portugal.

Numa apresentação mais detalhada do programa, Cláudia Melo enfatizou que “é fundamental a interação com o território”, sendo que no âmbito das nove residências artísticas “os artistas vão estar em contacto com a tradição do têxtil, com as empresas e com a população”.

Uma vez mais a exposição internacional no âmbito deste evento bateu records de participação, no resultado de uma open cal internacional na qual foram submetidos 1530 trabalhos de 1300 artistas de 76 países. “Temos a necessidade de voltar a ter sentidos, neste caso o toque. Queremos perceber como é que o sentir no têxtil pode levar para novas vertentes”, atirou a diretora da Contextile.

Na Sociedade Martins Sarmento, onde terá lugar a Exposição Internacional com vários motivos do Canadá, o país convidado desta edição, Paulo Lopes Silva apontou o toque que está subjacente ao tema deste ano como uma constante da bienal. “Estar em contacto é o que a Bienal preconiza nos últimos anos, com o toque que vai aos artistas, às empresas, à população, ao território. Um toque da comunidade”, disse.

O vereador com o pelouro da cultura reportou-se à Contextile como “um dos principais eventos culturais de Guimarães, que tem dado frutos desde 2012, sempre com a mesma força e vontade de desenvolver a criatividade no têxtil”, reforçando que “afirmar um evento como este é dar-lhe continuidade e consistência”.