Construção do relvado Sintético do Taipas encravada
A obra de construção do novo relvado sintético do CC Taipas iniciou-se em Setembro último e, na altura, as piores expectativas dos dirigentes taipenses era de que a mesma ficasse concluída em Novembro, a tempo de ser inaugurada aquando a comemoração do 88º aniversário do Clube.
Contudo, as dificuldades com que a Comissão Directiva do Clube se tem deparado tem sido muitas.
Inicialmente, foi a falta de relva que impediu que as obras já realizadas de terraplanagem, drenagem e regularização do piso tivessem continuidade, com a colocação do tapete verde.
Entretanto, com a chegada dos rolos de relva, que se encontram nas instalações do Clube desde 18 de Novembro, ao que parece, divergências nos números apresentados no contrato de obra terão impedido que a mesma avançasse.
Ultrapassada esta última questão, houve necessidade de realização de autos de medição dos trabalhos realizados para que a Câmara Municipal de Guimarães pudesse desbloquear a verba de 50 mil euros a serem entregues, posteriormente, ao empreiteiro.
Solicitados esses autos de medição no inicio do mês de Dezembro, no dia de ontem, dois técnicos da edilidade vimaranense deslocaram-se ao Montinho para a respectiva medição. Situação que acabou por não acontecer uma vez que, os dois técnicos, exigiram a presença no local de um representante da empresa que realizou os trabalhos. Situação de que o Clube não tinha conhecimento e, como tal, não tinha providenciado. Ao fazê-lo junto da empresa que realiza os trabalhos, mais surpreendidos ficaram os dirigentes taipenses quando foram informados que nos restantes Clubes vimaranenses onde esses trabalhos também terão sido realizados, a exigência de um elemento da empresa não terá sido solicitada.
Com todos estes episódios, a obra não avança e, pelas informações recolhidas, as expectativas de que possa ter seguimento em breve, também não são muitas.
Certo é que os prejuízos financeiros se vão adensando, com a necessidade de aluguer de Campos a Clubes vizinhos para que os escalões de formação possam ter o mínimo de condições de trabalho. Isto, para não falar nos prejuízos desportivos que esta situação acarreta. O nível competitivo das equipas de formação do Clube tem sofrido um decréscimo acentuado e prova disso é a posição na tabela classificativa que Juniores, Juvenis e Iniciados ocupam. Todos muito próximos dos lugares de despromoção sendo que a formação dos juniores, apesar de tudo, é aquela que não se encontra em lugares tão aflitivos.