Coligação “natural” entre PSD e CDS apresentada esta terça-feira
Nuno Vieira e Brito, presidente da concelhia de Guimarães do CDS, pretende romper com uma visão que não privilegia os vimaranenses e acredita que o concelho necessita de ser rejuvenescido. "Nos últimos tempos Guimarães tem tido uma política de continuidade, uma política que tem afastado os jovens da sua cidade e que não tem atraído habitação e investimento", afirmou.
O líder do CDS disse ainda que o partido "não se revê em políticas meramente assistencialistas" que esquecem o desenvolvimento e criticou também a "política do provisório" implantada. "Não não nos revemos na política do provisório. O provisório nas construções, nas estradas, naquilo que é uma falta continua de planeamento", explicou.
Por fim, Nuno Vieira e Brito, afirmou que o CDS está "vivamente integrado na continuidade desta coligação" e agradeceu o papel fundamental desempenhado pelo vereador António Monteiro de Castro.
Seguiu-se a vez de Bruno Fernandes. No primeiro ato público em que teve a oportunidade de estar acompanhado por alguns dos seus companheiros do PSD e CDS, o líder dos democratas fala de uma "coligação natural" movida pela "vontade de mudar" e destacou, também, a figura de António Monteiro de Castro por colocar sempre o "interesse coletivo à frente do individual".
Bruno Fernandes afirma que o principal objetivo é apresentar aos vimaranenses uma alternativa que seja capaz de fazer melhor do que aquilo que está a fazer o partido socialista. "Não nos move o somatório dos votos que esta coligação pode trazer, não nos move o exercício do poder pelo poder. O que nos move acima de tudo é a convicção de que é necessário uma alternativa credível", sublinhou.
O líder dos democratas pretende demonstrar nos próximos meses a Guimarães que é necessário uma alternativa e terminou com a convicção de que "falta liderança, ambição, coordenação e, acima de tudo, falta motivar este concelho que tem um legado cultural sem comparação".