Coligação JPG apresenta publicamente a sua proposta para a via do Avepark
A Coligação Juntos por Guimarães promove dia 24 de Março, pelas 12 horas, uma sessão de apresentação da sua proposta para a via de ligação ao Avepark. Esta iniciativa surge após a apresentação do "Estudo de Avaliação do Acesso ao Avepark", realizado pela Universidade do Minho, a pedido da Câmara Municipal de Guimarães.
A coligação do PSD, CDS-PP e MPT reagiu de forma crítica ao documento da Universidade do Minho, afirmando que continuará a bater-se pela inviabilização da proposta defendida pelo PS-Guimarães e, agora, também advogada pela Universidade do Minho.
A coligação JpG diz estranhar que o estudo produzido por esta universidade não avalie impactos, não manifeste preocupações arqueológicas, ignore a necessidade de coesão territorial concelhia e, sobretudo, que não contemple uma valoração da perspetiva custo-benefício, tanto económico-financeira como social.
No comunicado divulgado à comunicação social, a coligação refere ainda que o estudo se limita a analisar as propostas de ligação sempre e apenas na perspetiva do que é melhor para o Avepark, o que, como acrescenta, não deveria ser a única preocupação. A coligação JpG defende que existe um problema de acesso rodoviário à zona noroeste do concelho de Guimarães, às vilas das Taipas e de Ponte e destas à cidade, problema esse que não é resolvido na proposta apresentada pela Câmara Municipal e agora tenazmente defendida pela Universidade do Minho!.
Questiona ainda a certeza e a segurança científica do estudo da UM quando este analisa uma proposta apresentada pela coligação JpG em setembro de 2014, sem ter o cuidado de consultar os seus autores ou proponentes. A coligação manifesta, desta forma, o desejo de que a UM mantenha a sua imagem de credibilidade científica e académica por todos reconhecida e uma credibilidade social acima de qualquer suspeita.
Por estes motivos é que a coligação Juntos por Guimarães afirma que o estudo da UM não passa de uma tentativa de procurar condicionar o debate sobre a via a ser implementada. Os responsáveis do PSD e CDS reafirmam que continuam ao lado dos vimaranenses e da enormíssima maioria dos que se opõem à pretensão da Câmara Municipal e que na decisão final devem pesar as opiniões das pessoas que habitam a região em causa e que devem ser os vimaranenses a decidir o que se faz na sua terra