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Clube Náutico: caiaques no Ave para “introduzir os desportos aquáticos”

Bruno José Ferreira
Desporto \ domingo, junho 16, 2024
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“A juventude está a gostar”: apesar de recente, o Clube Náutico das Taipas tem despertado curiosidade. Os caiaques têm andado entre a Praia Seca e o Parque das Taipas.

Aproximadamente 1,2 quilómetros separam a levada da Praia Seca e a ponte pedonal sobre o rio Ave. Nos últimos tempos, tem sido possível vislumbrar caiaques nessa zona, com a força de braços a servir de motor para fazer flutuar as estruturas coloridas rio acima. “Ainda estamos muito no começo”, adianta Aquilino Ferreira, presidente da direção do recém-criado Clube Náutico das Taipas. A intenção da coletividade é a de “introduzir os desportos náuticos no rio Ave, aqui na nossa região”.

A ideia surgiu por parte de “um grupo de pessoas que sempre gostaram do rio e, desde novas, se habituaram a frequentar o rio”. A poluição levou a um afastamento, mas recentemente têm sido criadas condições para a “prática de desporto ao ar livre no rio”. “A Praia Seca ultimamente tem tido muito movimento, e o percurso junto ao rio também tem atraído as pessoas. Por isso, achámos que seria boa ideia, porque falta qualquer coisa para as pessoas poderem fazer e usufruir. Neste caso, esta zona tem as condições ideais para canoagem”, acreditam.

“Despertar o interesse da comunidade” tem sido o trabalho desenvolvido pelo Clube Náutico das Taipas, aproveitando o bom tempo para se lançar para aqueles que serão os meses fortes: junho, julho e agosto. O dia 01 de junho marcou o primeiro passeio organizado, que rapidamente ficou esgotado. “Começámos pela canoagem de lazer: da Praia Seca até às pontes é navegável. O primeiro passeio esgotou rapidamente. Estamos limitados aos caiaques que temos para já, que são oito”, explica o presidente. De braçada em braçada, será o entusiasmo das pessoas que ditará o futuro: “Logo se verá. Se as pessoas aderirem, poderemos pensar, quem sabe, numa escolinha de canoagem”.

Para já, a ideia é dinamizar a atividade ao ar livre no rio. Mais para a frente, podem ser desenvolvidas atividades ambientais e culturais. “A juventude está a gostar da ideia. As pessoas e algumas associações têm perguntado, e o feedback tem sido bom”, diz Aquilino Ferreira.