03 maio 2024 \ Caldas das Taipas
tempo
18 ºC
pesquisa

Câmara: Presidente do CART pediu “sensibilidade” para a questão das obras

Bruno José Ferreira
Desporto \ sexta-feira, setembro 29, 2023
© Direitos reservados
Maria Lopes interveio na reunião de câmara, referindo que está no município a capacidade de resolver a questão das obras. "Não é só dar um papel, há um quadro legal", disse Domingos Bragança.

A presidente do CART marcou presença na reunião de câmara desta quinta-feira, usando da palavra no final da ordem de trabalhos – no período destinado a intervenções do público – para pedir sensibilidade para a questão das obras no pavilhão do clube.

Recorde-se que na agenda constava um ponto em que o subsídio de 200 mil euros – atribuído o ano passado – transita para 2024, depois de não ter sido executado no período previsto. Maria Lopes transmitiu a Domingos Bragança que foi com “tristeza e apreensão” que viu o subsídio passar para o ano seguinte.

“Tristeza porque vemos mais uma vez adiado este projeto tão ansiado. Apreensão porque o adiamento é sinal de que nem em 2023 iremos ter licenciamento para avançar com a obra”, disse a líder máxima do clube, lembrando que o CART oferece modalidades únicas no concelho e tem elevado o nome de Guimarães em provas internacionais.

“A capacidade de resolução está dentro destas portas”, disse Maria Lopes, fazendo o convite ao executivo municipal para visitar o CART em horário de treinos “para que possam ver a urgência desta obra”.

Domingos Bragança respondeu que “a câmara apoiou as obras de legalização e licenciamento num contrato programa”, sustentando que, “ao contrário do que diz, não é só dar um simples papel, é uma licença que exige especialidades e esse pedido de especialidades deu entrada nos serviços a 23 de agosto Está em averiguação, há todo um quadro legal”, disse.

O presidente da câmara lembrou que “o projeto de arquitetura foi elaborado pelo CART”. “A câmara está a cooperar, sabemos da importância do CART, mas não é só um papel. Quando a câmara não cumpre as entidades comunitárias tiram-nos o apoio. Percebemos a dificuldade, quando no orçamento não é possível executar as obras; nós não anulamos apoios, não há falta de sensibilidade”, finalizou.