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Bombeiros precisam de apoios e de voluntários, diz Mariana Silva

Tiago Dias
Política \ segunda-feira, maio 31, 2021
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Na visita à corporação, a candidata da CDU à câmara frisou que os rendimentos diminuíram com a pandemia e que há veículos a precisarem de substituição, mesmo cumprindo a legislação.

Bombeiros a menos e perda de rendimentos devido à pandemia: estas foram algumas das conclusões a que chegou a candidata da CDU à Câmara Municipal de Guimarães, na visita às instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas. “A pandemia trouxe ao de cima algumas dificuldades que já existiam. Por isso, viemos aqui perceber quais são essas dificuldades”, disse Mariana Silva ao Reflexo.

Os proveitos oriundos do transporte de doentes não urgentes, exclusivamente a cargo da corporação em todo o município, diminuíram desde que o novo coronavírus se disseminou em Portugal, com os bombeiros de Caldas das Taipas a ressentirem-se financeiramente. “O transporte não tem a mesma importância que teve outrora, porque agora cada veículo só pode levar quatro pessoas por causa da pandemia, quando levava oito”, explicou.

Deputada na Assembleia da República pelos Verdes, a candidata à autarquia vimaranense realçou também que faltam elementos, quer nos turnos, já que deveriam estar 12 elementos em cada um, em vez dos atuais oito, quer entre os voluntários. “Há menos gente a voluntariar-se para este trabalho”, referiu.

Outro dos problemas é a inexistência de peças para se repararem algumas dos veículos mais antigos, nomeadamente um urbano, dos anos 80. A melhor solução para esse caso seria a aquisição de uma nova viatura, com “outras condições e outras tecnologias” para proporcionar “mais conforto aos profissionais”, ainda que a disponível “cumpra com a legislação”, frisou Mariana Silva. Já o barco para intervenções em rios precisa de um novo motor, prosseguiu.

A corporação taipense está assim à “procura de apoios” para gerir quer os transportes, quer os equipamentos individuais, já que, mesmo com as “quotas dos sócios” e o “apoio de empresa”, “os materiais são muito caros” e nem sempre há dinheiro para se solucionarem os problemas.