Blind Zero e AGIR nas Festas Gualterianas. Marcha sai para rua uma hora mais cedo
O programa das Festas Gualterianas de 2018 foi oficialmente apresentado, ao final da manhã de segunda-feira, 23 de julho. A sessão de apresentação decorreu na Casa da Marcha, sede da Associação Artística da Marcha Gualteriana, onde se desenvolvem os preparativos de um dos números com maior tradição e peso no cartaz.
O programa para a 112.ª edição das Festas Gualterianas foi descrito por Adelina Pinto, a vereadora da Cultura anunciando que, além do "momento-chave" que é a marcha, o cartaz terá como atrações especiais os concertos dos Blind Zero e de Agir, concertos que acontecerão na Plataforma das Artes e da Criatividade, respetivamente na sexta 3 e no sábado 4.
O programa terá início no dia 26 de julho, com a abertura da exposição "Da Muralha", que ficará patente no Guimarães Shopping durante o resto do verão, até ao dia 19 de outubro. Esta é uma iniciativa desenvolvida pela associação Muralha, de defesa do património de Guimarães e é um exemplo da procura de um maior envolvimento por parte das instituições do concelho na realização das festas.
A estrutura e organização do programa irão manter-se inalterados relativamente aos anos anteriores. Uma das alterações mais notórias, por ser já um hábito muito enraizado na tradição das festas, é a antecipação do horário de saída da Marcha Gualteriana, que sairá pelas 22 horas (em vez das 23 horas como era tradição).
Esta alteração foi justificada pelos responsáveis pela comissão organizadora, pelos inúmeros pedidos que chegavam à autarquia para que se aplicasse essa alteração. Tratando-se de um número que acontece já durante a semana, sendo que a terça-feira é dia de trabalho para muitos dos visitantes, a comissão organizadora decidiu fazer a experiência este ano, fazendo sair a marcha uma hora mais cedo.
Ainda sobre a Marcha Gualteriana foi destacado o aumento do número de carros alegóricos, assim como o número de participantes nos chamados números vivos do cortejo. Devido à diminuição de participantes nos últimos anos, foram desafiadas algumas instituições do concelho, que desenvolvem trabalhos cénicos dentro das suas atividades, para ajudar na animação da marcha, conforme explicaram Domingos Bragança e José Pontes, o coordenador da Marcha.