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Aos 23 anos, Rotary quer ser “ponte entre problemas e possibilidades”
A outorga da carta constitucional ao Rotary Club de Caldas das Taipas, que marca a sua fundação, tem agora 23 anos. Fundada a 27 de maio de 1999, a instituição distinguiu-se, em mais de duas décadas, pela entrega de 75 cadeiras de rodas e 12 camas articuladas aos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas, para ficarem ao serviço da comunidade, e pela entrega de prémios escolares, a alunos da EB 2 e 3 das Taipas e da Escola Secundária. Patrocinou ainda bolsas de estudo, bombas mamárias e, mais recentemente, um concurso literário.
Na hora de mais um aniversário, o objetivo do Rotary é o de “ajudar a comunidade o melhor que pode”, vinca ao Reflexo o presidente, António Gonçalves, à margem do jantar de aniversário, decorrido nesta terça-feira. “O nosso objetivo é sempre ajudar o próximo, ajudar a comunidade. Em coordenação com o Rotaract, clube para as pessoas de 18 a 36 anos, e com o Interact, para os de 12 a 18 anos, gerimos vários projetos, como o do cadeirão para ajudar as mães a amamentarem os filhos”, explica.
Já a futura presidente, para o ano rotário 2022/23 – 01 de julho de 2022 a 30 de junho de 2023 -, Teresa Portal, citou um antigo membro de um clube rotário de Milão, Carlo Ravizza, para dizer que o movimento, e o clube taipense, mais propriamente, deve ser uma “ponte entre os problemas e as possibilidades”. “O nosso lema deste ano diz o mesmo: “servir para transformar vidas”. Todos se interligam desde que foi criado o Rotary, desde 1905 até hoje. Todos fazem girar a roda dentada, já que traduzem o lema rotário: “Dar de si antes de pensar em si”, disse.
Outra das tarefas a que o Rotary Clube de Caldas das Taipas se propõe é a de alimentar as geminações com o Rotary Club de Sória – Castela e Leão, Espanha – e com o Rotary Club Nord Blayais, na região de Bordéus em França. No caso do parceiro gaulês, membros dos clubes encontraram-se recentemente na assembleia plenária da Comissão Interpaíses Portugal – França, em La Rochelle. Aí emergiu a promessa de membros de ambos os clubes se associarem às homenagens de cada Rotary, um ano em França, outro em Portugal.
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Rosa Lima nasceu em Souto, faz parte do clube de Elbeuf e veio ao aniversário
Emigrada em França desde criança, Rosa Lima vem com regularidade à terra natal, São Salvador de Souto. E é também rotária, no clube de Elbeuf, cidade normanda nos arredores de Rouen, a cerca de uma hora de carro de Paris. Ao ter conhecimento de que o Rotary Clube de Caldas das Taipas cumpria mais um aniversário, também participou na comemoração, tendo entregado uma flâmula do seu clube a António Gonçalves e testemunhado algum do seu trabalho.
“Um dos projetos que temos é com uma ONG na Costa do Marfim, que trabalha com crianças mudas e surdas. As escolas precisam sempre de voluntários para esse trabalho. Em setembro, estarei lá de novo. É uma forma de ajudar”, referiu.
Outros presentes também discursaram a propósito da efeméride. Arlindo Tomás e José Guimarães, ambos do Rotary Club de Guimarães, clube padrinho, enalteceram a “vivacidade do clube”, que “tem correspondido a tudo o que dele se esperava”, com “serviços de grande relevância a nível nacional e internacional”.
Já a assistente do governador do distrito rotário, Sílvia Oliveira, do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, afirmou que é “um privilégio ser assistente” de um clube que “faz muito no terreno”.
O presidente da Junta de Freguesia de Caldas das Taipas, Luís Soares, vincou, por seu turno, que o Rotary Clube de Caldas das Taipas apresenta “um trabalho e uma maturidade” que “orgulham a vila”. “Temos trabalhado com o clube nas mais diversas formas de intervenção na sociedade. O trabalho feito muda mesmo a vida das pessoas, sobretudo aquelas que mais precisam”, reiterou.
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