Alunos da EB 2,3 das Taipas distribuídos por outras escolas do agrupamento
As obras na escola EB 2,3 das Taipas vão durar nove meses e desenrolar-se-ão, segundo o presidente da Câmara, entre julho deste ano e abril de 2018. As demolições começam no fim deste ano lectivo e será durante esse período que a direcção escolar, a associação de pais e a vereadora da Educação vão tratar de distribuir os alunos pelas instituições de ensino que compõem aquele agrupamento escolar.
Na reunião de Câmara desta quinta-feira, 16, foram aprovadas por unanimidade as propostas repartição de encargos e de adjudicação da escola EB 2,3 das Taipas, que foi entregue ao consórcio da empresa de construção vimaranense M. Couto Alves e Alberto Couto Alves.
O empreendimento vai custar oito milhões e 300 mil euros, um montante que deverá ser repartido por três: “Eu quero que esta escola seja financiada em três partes, um terço pela Câmara, outro terço pelo governo e outro terço pelos fundos comunitários. É para isso que tenho trabalhado e tem havido abertura nesse sentido”. As declarações são de Domingos Bragança, que voltou a realçar que esta escola vai ser construída “por decisão do presidente da Câmara”, já que o edil nunca concordou que se fizesse um “remendo” à infra-estrutura existente “para voltar a ter problemas daqui a quatro ou cinco anos”.
Numa perspectiva mais optimista, Domingos Bragança disse que está aberto o cenário para “o total dos 85% do completo-financiamento para a escola”. Sobre a distribuição dos alunos que atualmente frequentam a escola, o edil esclareceu que “a vereadora da Educação já está a trabalhar com a associação de pais e a comunidade escolar para que no período das férias”, quando começam as demolições, se faça “o plano para que os alunos sejam instalados na área geográfica do agrupamento”.