Mais mobilidade, mais acessibilidade
A mobilidade e a acessibilidade são, sem dúvida, dois dos maiores desafios enfrentados pelos concelhos no contexto atual. A forma como as pessoas se deslocam dentro de um território influencia diretamente a sua qualidade de vida, a atratividade do local para novos habitantes e empresas, e, consequentemente, a competitividade de todo o território.
Em Guimarães, a pouca oferta dos sistemas de transporte, somada ao aumento das dificuldades de trânsito na estrada, colocam em causa a sustentabilidade e o bem-estar dos vimaranenses.
As estradas congestionadas, os engarrafamentos constantes e os horários de pico são apenas algumas das realidades com as quais os vimaranenses têm que lidar diariamente. Este cenário não só gera um aumento do stress diário para os cidadãos, como também tem um impacto negativo na economia local. A ineficiência da mobilidade e acessibilidade concelhia pode afastar empresas, investimentos e até mesmo a captação de novos habitantes.
Mas o que fez o PS nos últimos largos anos para resolver tudo isto? Nada, o retrato da mobilidade em Guimarães está à vista do cidadão. Todos os problemas se mantêm e sem que o PS demonstre capacidade e rasgo para resolver estas questões. Com o PS tudo vai continuar igual, nada vai mudar.
Desta forma, o PSD ciente da importância deste tema e da sua resolução apresentou as primeiras propostas nesta área. Ao nível da concessão de transporte público rodoviário (Guimabus) o PSD pretende mais oferta, mais quilómetros e mais horários, inclusivamente noturnos e ao fim de semana. Comparando com concelhos vizinhos, Braga tem uma concessão com 6,2 milhões de km/ano e Famalicão de 3,9. Por sua vez Guimarães, apenas tem 3,6 milhões de km/ano. Este aumento da quilometragem da concessão em 30% proposto pelo PSD, permitiria, não só aumentar a frequência das carreiras mas também fazer com que a rede chegue a locais que ainda não são abrangidos como Castelões, Arosa, Donim, Serzedo ou Infantas.
Adicionalmente, o PSD quer também simplificar o acesso, e por isso, propõe o fim do zonamento e a criação de um único passe para circular em toda a rede, por 10 euros. Os jovens, até aos 25 anos, e os maiores de 65 passariam a usar o serviço da Guimabus gratuitamente.
Ao nível dos acessos rodoviários, o PSD pretende fazer o que o PS não fez em 10 anos, ligando a variante de Creixomil à EN 206. Ainda neste território, o PSD quer um novo acesso da zona do Salgueiral ao Multiusos e a criação de um parque de estacionamento com acesso privilegiado aos transportes públicos nesta zona.
Para a zona norte do concelho, o PSD volta a reforçar a importância do nó de autoestrada em Brito e uma via de ligação ao Avepark, como fatores essenciais para a resolução do trânsito que se tem agravado nesta parte do concelho. Ademais, a introdução do BRT para além de permitir a ligação de Guimarães a Braga e à estação do comboio de alta velocidade, serviria a zona norte do concelho, melhorando a mobilidade neste território.
Em suma, estas são propostas reais com o objetivo claro de resolver os principais problemas de mobilidade e acessibilidade no nosso concelho, contrariando a estagnação e ausência de visão do PS. Guimarães, mais ambição e maior crescimento.
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