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XX ANOS | Reflexo completa 20º aniversário

Redação
Sociedade \ sexta-feira, dezembro 27, 2013
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A Associação e jornal Reflexo completam este Sábado, 28 de Dezembro, o seu 20 aniversário de fundação.

Para assinalar a data deixámos, para que se conheça melhor a sua história e actividades desenvolvidas, um texto alusivo ao tema, da autoria do Presidente da Direcção da Associação Reflexo, Pedro Martinho, publicado na edição de Dezembro de 2013 do jornal Reflexo. 

20º ANIVERSÁRIO REFLEXO- Estado adulto de um Projecto 
No ciclo da vida, todo o ser vivo nasce, cresce, vive e morre. Assim aprendemos nos bancos da escola. E se o aprendemos, temos também a oportunidade de o confirmar pela vida fora. 
O dom da vida será, sem dúvida, o mais valioso e transcendental de todos. Através dele, e do processo que lhe dá origem, vivenciamos experiências e sensações que são privilégio do Ser Humano.
Ver nascer um filho, acompanhar o seu crescimento e evolução, as suas aprendizagens e progressos e a apreensão dos valores e dos ensinamentos que procuramos transmitir-lhe, são, indubitavelmente, experiências e sensações indescritíveis, algo de maravilhoso. 
Claro que pela vida fora todo este processo tem, por vezes, alguns percalços uns voluntários, outos involuntários -, para além da triste realidade de que um dia tudo acaba. Também por essa razão é que devemos aproveitar ao máximo cada dia, cada minuto, que passa, num espaço temporal que não para, que não volta atrás. Devemos valorizar aquilo que de mais maravilhoso envolve a nossa vivência diária, em detrimento daquilo que lhe é acessório. 
À semelhança deste ciclo da vida, também há mais de vinte anos tudo começou por um projecto. E se ele se concretizou e se materializou, dele resultando a constituição da Associação Reflexo Caldas das Taipas e, com ela, o jornal Reflexo O Espelho das Taipas, tudo se deve, antes de mais, aos seus criadores e fundadores. 
Por isso, aqui se presta e regista, 20 anos volvidos, uma homenagem aos progenitores deste projeto, a saber: Manuel António Martinho da Silva, Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira, José Miguel Fernandes Peixoto de Oliveira, António Paulo Duarte Marques de Sousa e Jorge Manuel Gomes de Sousa Marques. 
Com eles, o embrião (edição O, em Novembro-Dezembro de 1993) deu origem ao bebé Reflexo O Espelho das Taipas, que fez soar os seus primeiros sinais de vida no mês de Janeiro de 1994 (1ª edição). Outros se juntaram, entretanto, e o embalaram, alimentaram e ajudaram a crescer, seja no jornal, propriamente dito, seja na Associação que lhe deu corpo e sustentação jurídica, mas não só. 
E o menino foi crescendo, crescendo. E hoje, volvidos 20 anos, fazendo uma retrospetiva do que foi a sua evolução, podemos afirmar, com propriedade e sem falsas modéstias, que cresceu e sobreviveu de forma bem sustentada. Não foi fácil, não tem sido nada fácil, sobretudo nos tempos conturbados que atravessamos, aos quais, infelizmente, também a imprensa regional não consegue escapar, e dos quais tem sido reflexo a extinção de jornais e de projetos profundamente enraizados do nosso concelho.
Quem não se recorda, por exemplo, da evolução da sua periodicidade (de bimestral a mensal, a partir de Janeiro de 1999), da reconversão tecnológica, da introdução da sua versão online (Reflexodigital.com), há cerca de dez anos, ou dos estágios profissionais que foi proporcionando? 
Mas tudo isto só foi possível com trabalho árduo e desinteressado, com o encargo acrescido de procurar manter uma linha e estatuto de isenção, imparcialidade e transparência. Trabalho esse muitas vezes desrespeitado, ou incompreendido, por alguns.
Claro que, paralelamente, não podemos olvidar o esforço desenvolvido pela associação, proprietária do jornal, que, uma vez consolidado o projecto principal, passou a desempenhar, durante alguns anos, um lugar de destaque no panorama cultural da vila. Quem não se lembra do Maio Cultural, do Concurso Literário Ferreira de Castro, do Concurso das Maias, etc? 
Por tudo isto, e como sinal de reconhecimento e agradecimento a todos os que, ao longo dos anos, tornaram possível aqui chegarmos, decidimos, e até certo ponto conseguimos, reeditar, por ocasião do 20º aniversário, algumas das iniciativas mais significativas da nossa história o espectáculo XX ANOS Reflexo e o Rally Paper. 
De forma sustentada e equilibrada, poderemos afirmar que o jornal Reflexo foi caminhando, paulatinamente, para o seu estado adulto. Sem qualquer dúvida, ele é hoje algo de enraizado no espírito e na vivência dos taipeneses, como demonstram a interactividade do reflexodigital e a projecção, impacto e reconhecimento que o jornal granjeou, por exemplo, no acompanhamento e cobertura das últimas eleições autárquicas, mesmo a nível concelhio. 
Claro que, como no ciclo da vida, e chegado a este estado adulto, poderá estar sujeito a um casamento, ou até a um divórcio, esperando-se, de todo o modo, que com muitos filhos, ou seja com muitos leitores, assinantes, amigos e colaboradores, que nunca são demais. Continuará a ser necessária a ajuda e contributo de todos. 
Seja como for, e independentemente do que venha a ser o seu futuro, o projecto Reflexo é, hoje, um espaço de informação, de formação, e de debate, ao serviço de todos os taipenses (e das freguesias vizinhas). 
Sem pretender esquecer todos (mesmo todos, incluindo os que, porventura, tenham, de algum modo, claudicado) os que, das mais diversas formas, contribuíram para a sobrevivência deste projecto, será mais do que justo terminarmos com um tributo àqueles que são, presentemente, e desde há muitos anos, a principal sustentação deste projecto, no seu estado adulto: o seu Diretor, Alfredo Oliveira, o Nené (Manuel António Silva) e o Henrique Cunha, sem esquecer, num passado ainda recente, o Paulo Sousa (Paulo Dumas). 
A eles, um enorme BEM-HAJA !!! 
Pedro Martinho, Presidente da Direcção da Associação Reflexo.