Utter em concertos de divulgação de Empty Space
O palco de apresentação foi o S. Mamede em Guimarães e saldou-se por um excelente concerto dado por esta banda que tem como um dos seus elementos Jorge Humberto, natural de Caldas das Taipas.
O professor e músico, também conhecido nas andanças políticas locais, deu a conhecer um pouco a vida desta banda bracarense que arrancou em 2006.
Em 2006 começámos a fazer aquilo de que todos gostamos, música. A envolvência foi rápida e partimos para a construção das nossas músicas que nos levou à gravação do nosso primeiro CD, em 2008. O CD saiu com o mesmo nome do grupo e tratou-se de uma edição de autor. Os Utter aproveitaram também a divulgação que a Rádio Comercial fazia na altura da música do grupo, com os temas Overture e Redemption (Part I), através de um dos maiores divulgadores da música em Portugal, o inesquecível António Sérgio.
Quando fomos para o estúdio gravar este segundo CD, tínhamos a ideia bem definida de que teríamos de fazer algo para chegar às pessoas e isso passa incontornavelmente por sermos ouvidos nas rádios. Jorge Humberto acrescenta que esse objectivo está a ser conseguido, principalmente através da Antena 3, onde estão no top 30 e na RUM, com o tema Into the Light, primeiro single de Empty space.
Como se podia ler no folheto promocional do concerto no S. Mamede, os Utter apresentam um som indie/rock/electrónica capaz de criar ambiências sensoriais onde estarão influências dos Sigur Ros, Depeche Mode, Dead Can Dance, U2, Pink Floyd e Radiohead. Jorge Humberto não se mostra muito preocupado quanto aos rótulos que atribuem aos Utter, como músicos fazemos música e os rótulos podem ser necessários, mas não passam por nós.
Num futuro próximo os Utter vão continuar com os concertos de divulgação que os levaram já ao Santiago Alquimista, em Lisboa, e que os vão trazer à terra natal do keyboards do grupo, em Setembro nos Banhos Velhos e, no mês anterior, estarão no palco principal do Barco Rock Fest (24 a 27 de Agosto).
Quanto ao futuro, Jorge Humberto reconhece que viver da música em Portugal é muito difícil mas que vão continuar a insistir. Vamos ver como as coisas vão evoluindo, o nosso objectivo é crescer, evoluir e atingir outros patamares. Pessoalmente, tenho conseguido conciliar o trabalho com a música. Já estive envolvido com vários estilos de música, pessoalmente é este que me deixa mais realizado, o que não significa que não tenha gostado de ter passado nas filarmónicas, mas isto é outra onda, é outro patamar.
A consultar:
www.facebook.com/utterutter
www.mysapace.com/utterutter