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Troços da ecovia do Ave entre Barco e Brito inaugurados a 08 de março

Tiago Dias
Sociedade \ segunda-feira, março 03, 2025
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Os segmentos já prontos vão ser calcorreados pela comitiva da Câmara Municipal, num momento formal de inauguração. Ecovia do Ave deve estar operacional na plenitude até ao fim de 2026.

A Câmara Municipal de Guimarães vai inaugurar os troços já concluídos da ecovia do Ave, entre Barco e Brito, na manhã de 08 de março, sábado, com a presença do presidente, Domingos Bragança. A vereadora com o pelouro do ambiente realça que o momento visa reconhecer o trabalho até agora realizado. “É uma forma de dar visibilidade e de reconhecer publicamente os proprietários dos terrenos se articularam com as Juntas de Freguesia”, disse Sofia Ferreira ao Reflexo.

O ponto de partida para esse momento formal é o parque de lazer de Barco, freguesia cuja ecovia se estende por dois quilómetros, abrangendo todo o território banhado pelo Ave. Circulável desde o último trimestre de 2023, o troço passou a dispor de vedações em 2024 e serve hoje corridas e caminhadas recorrentes. “Temos muitas pessoas que já param aqui e vão a pé ou de bicicleta até às Taipas. Já vemos muito movimento, com as caminhadas e as corridas. Esta ecovia tem muito movimento”, frisa o presidente da Junta, Luís Pereira.

A primeira caminhada do dia termina às 11h15, no parque de lazer de Caldas das Taipas, vila que já abriu o seu troço ao público em 2021, após a conclusão da primeira fase da obra. “O nosso trilho já está ao serviço da população. É algo perfeitamente consolidado. No fundo, esta caminhada serve para sinalizar o que está feito”, realça Luís Soares, autarca da vila termal desde 2017.

Por volta das 11:45, a comitiva municipal espera encontrar-se em Brito, vila que já dispunha do segmento vizinho a Campelos no final de 2023, mas que conta agora com um troço contíguo à fronteira a Silvares para usufruto da população, realça a presidente da Junta. “A ecovia está pronta até à ponte que divide Brito e Silvares. Falta uma parte a meio, em que um dos donos queria uma contrapartida enorme. É uma mais-valia para a população. Há uma coisa que se nota muito: existem muitas pessoas a tirar fotografias lá”, realça.

Envolta num “processo moroso”, que envolve “várias negociações a nível de cedência de terrenos”, a ecovia do Ave deve estar operacional nos 29 quilómetros de extensão, de Donim até Serzedelo, no final do ano de 2026, assim como as do Selho (22 quilómetros) e do Vizela (10), no âmbito de um projeto coordenado pelo Laboratório da Paisagem e pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. “Há o compromisso de concluir os 61 quilómetros até final de 2026. Queremos que o ano da CVE coincida com a conclusão deste importantíssimo projeto”, vincou.