Trabalho da Brigada Verde de Caldelas junto às ribeiras é para continuar
Tal como havia sido anunciado e noticiado, elementos da Brigada Verde de Caldelas estiveram envolvidos na remoção de espécies invasoras na Ribeira da Canhota. Dezena e meia de elementos deste grupo passaram a manhã de sábado junto àquela linha de água, entre os Banhos Velhos e o Parque de Campismo.
O objetivo era remover o que fosse possível, através de trabalho manual, de plantas de espécies assinaladas como invasoras, ou seja, plantas que se instalaram nas margens do curso de água, mas que são estranhas àquele habitat natural.
Entre estas espécies estão a tintureira, a espanta-lobos, mais conhecida como pau de ailante e a erva da fortuna. Também ao nível da fauna, foram identificados lagostins vermelhos, uma espécie que se multiplica rapidamente.
No final da iniciativa, o coordenador da Brigada Verde, José Fonseca, avançava que os objetivos essenciais desta iniciativa tinham sido cumpridos. A ação era sobre tudo de sensibilização e de caráter simbólico, uma vez que, explicou, era impossível conseguir fazer a remoção de todas as espécies invasoras numa manhã.
Os trabalhos deverão continuar nos próximos dias, com recurso a meio mecânicos. Esta iniciativa faz parte do plano de ação da Brigada Verde de Caldelas, onde se inscreve a valorização das margens dos cursos de água que atravessam a freguesia.