“Submundo”: a viagem sombria que transforma a escola num museu vivo
A Escola Secundária das Caldas das Taipas volta a vestir-se de mistério com o regresso do “Submundo”, uma das iniciativas mais emblemáticas da escola e que há mais de uma década transforma o Halloween num espetáculo artístico e sensorial.
Este ano, o projeto ganhou um novo fôlego: os alunos do 12.º ano do curso de Artes Visuais, sob a coordenação do professor Pedro Ferreira, aproveitaram um espaço da escola que estava desativado para o converter num museu assombrado. Entre sons, luzes e performances, o público é convidado a embarcar numa viagem intensa e imersiva pelo medo e pela imaginação.
“O objetivo é que os alunos aprendam a gerir um projeto com dimensão real, envolvendo a comunidade e aplicando conteúdos da disciplina”, explica o professor. “Mais do que um exercício académico, é uma experiência de criação coletiva e de expressão pessoal.”
Aberto à comunidade a partir das 20 horas do dia de hoje, o “Submundo” já atraiu dezenas de visitantes curiosos e promete ser uma das edições mais visitadas dos últimos anos.
"Submundo": a viagem sensorial e artística
Para Sancha Marcelino, uma das alunas envolvidas, a iniciativa é uma oportunidade rara de mostrar o potencial artístico dos estudantes. “Estas atividades fazem falta porque dão visibilidade ao nosso trabalho e ao curso de Artes Visuais. Nós preparamos tudo desde setembro e é incrível ver o resultado final.” Outro participante, Martim Sousa, destaca o espírito de entreajuda: “Trabalhámos em equipa, criámos os cenários, as máscaras e as personagens. É um orgulho ver o esforço de todos ganhar forma.”
Mais do que um evento de Halloween, o “Submundo” é um espaço de experimentação criativa, onde se cruzam teatro, artes visuais e performance. Uma experiência onde o medo é apenas o ponto de partida para explorar a arte, a imaginação e o poder da colaboração.
Alunos das turmas de 12.º ano do curso Artes Visuais