Setembro é o mês apontado para a abertura da nova escola EB 2,3
O presidente da Câmara Municipal não se comprometeu com os prazos inicialmente anunciados para a inauguração da nova escola EB 2,3, que a autarquia está a construir na vila de Caldas das Taipas. Para Domingos Bragança, a prioridade é que "a obra fique bem, com toda a qualidade que esta intervenção merece".
Para o presidente da Câmara, a data de 24 de junho, que chegou a ser apontada para a inauguração da obra, não é, para já, mais do que um desejo. Mas, reitera o autarca, a preocupação é que a escola esteja em plenas condições para receber os alunos em setembro. Mesmo assim, é possível que esta meta "deslize mais um ou dois meses", caso surjam contrariedades.
Quanto a questões que têm sido apontadas como um problema a carecer de resolução aquando desta intervenção, Domingos Bragança garantiu que a equipa técnica, que está a desenvolver a obra, se encontra a estudar a sua resolução, designadamente a utilização como portaria de serviço pela Rua Professor Manuel José Pereira para entrada e saída de alunos e o alargamento do passeio na Rua do Pinheiral.
A vereadora municipal da Educação, Adelina Pinto, reforçou essa garantia de que o projeto já prevê o funcionamento de duas entradas, acrescentando que as questões práticas estão a ser geridas com o diretor do Agrupamento de Escolas de Caldas das Taipas, no sentido de garantir o funcionamento das duas entradas, como já funcionava antes, lembrou a vereadora.
Também a retificação do passeio contíguo à escola poderá ser feita durante esta obra. “A nossa preocupação é alargar este passeio na frente da escola”, referiu Domingos Bragança, “é muito estreito e nós queremos um passeio que dê para duas ou três pessoas andarem a par. Vamos efetivamente alargar e requalificar” – garantiu o presidente da autarquia, que acrescentou ainda que toda a mobilidade na envolvente da escola EB 2,3 e da Escola Secundária será melhorada.
A obra tinha um orçamento previsto de 8,3 milhões de euros. No entanto, Domingos Bragança acredita que, com as alterações que estão a ser pedidas ao projeto inicial, a intervenção poderá chegar 9 milhões. O obra está a ser financiada pelo Ministério da Educação e pelo município, com recurso a comparticipação comunitária, que “está muito aquém do que é necessário”, lamentou Bragança.
Reportagem de Paulo Dumas, com Manuel António Silva