Sentido único entre correios e acesso sul à feira desagrada a quem ali está
Com uma oficina automóvel no troço mais a sul da rua Padre Silva Gonçalves, Carlos Costa realça que é mais difícil trabalhar desde que o corte do trânsito no sentido norte-sul, desde a entrada sul para o recinto da feira semanal ao posto dos correios. “Eu noto que houve uma quebra de movimento. Tenho alguns clientes a dizerem que é inviável ir à oficina. Há quem estacione junto à feira e vá a pé à oficina”, esclarece o proprietário, acrescentando: “Quando têm de deixar o carro, têm de dar a volta à vila. Temos mais uma viatura na variante, quando aquilo se resume a pouco mais de 50 metros”.
A travessia norte-sul daquele troço está cortada desde 13 de outubro na sequência do edital da vereadora responsável pela mobilidade e pelos transportes, Sofia Ferreira, assinado a 06 de outubro. A alteração prevê-se definitiva, com a Câmara Municipal a informar que o “eixo” da antiga EN 310 - rua Nossa Senhora de Fátima e rua da Lameira -, dará o acesso ao centro da vila para quem se desloca de norte e de nascente, assim que o tramo nascente da Avenida da República e a Avenida Trajano Augusto reabram ao trânsito, informa a Câmara Municipal.
No cruzamento com a Avenida da República, um dos passeios foi alargado em detrimento de parte da via, para impedir a circulação nos dois sentidos, mas há quem infrinja o Código da Estrada. “Estamos constantemente a passar naquele sentido proibido. Às 18h00, dar a volta e ir pela rua de Santo António leva 15 a 20 minutos. A variante está completamente obstruída”, admite Nuno Capela, proprietário de outro estabelecimento do ramo automóvel, alertando para as “dificuldades” do comércio local e até dos fornecedores que “andam ali à nora” sem os dois sentidos.
Instrutor numa escola de condução ali sediada, António Gonçalves lamenta o “transtorno” que a falta de dois sentidos causa a quem se quiser deslocar das Taipas para Guimarães, por exemplo, crescendo as “filas e filas” numa circular já marcada pelo “constrangimento”. “Colocar aquele bocadinho em sentido único vai ser a pior coisinha aqui na vila. Com dois sentidos, resolvia-se em muito a fluidez de trânsito”, descreve o instrutor, residente em São Lourenço de Sande.