“Crescer em todos os aspetos”: Rock in Barco volta com horizontes alargados
Depois de um primeiro ano com prata da casa, os riffs da guitarra elétrica e os acordes da guitarra acústica prometem agitar de novo as águas do Ave com sons oriundos das duas maiores cidades do país; a segunda edição do Rock in Barco decorre no próximo sábado, 08 de julho, a partir das 22h00, acolhendo o experiente Slimmy, músico de Rio Tinto cujo repertório se divide em duas partes: a primeira acústica, com os temas mais conhecidos, e uma segunda onde sobressaem as texturas electro rock e disco da sua obra. “Temos um orçamento apertado, mas fomos buscar alguém com mais anos de artista”, esclarece um dos membros da organização, João Gonçalves – ou Theo, no meio artístico.
Os Growing Circles, banda criada nas Taipas no final da década de 90, os Melquiades, fusão de pós-rock, math rock, música étnica e latina com selo lisboeta, e os Les Dirty Two, dupla de DJ’s de Caldas das Taipas completam uma noite que se quer de afirmação do festival. “Queremos crescer em todos os aspetos”, acrescenta o músico.
Um deles é a afluência de público: depois das mil pessoas que, em 2022, se deslocaram àquele recinto, contíguo ao parque de lazer da praia fluvial de Barco, a organização espera pelo menos duplicar o número de espetadores. “Neste ano, contamos receber umas duas ou três mil. Temos feito um esforço maior nas redes para trabalhar melhor a imagem do festival. Contamos crescer, mas é prematuro sabermos quantas pessoas irão estar”, realça Theo.
Também a área de restauração será maior, com as associações da freguesia de Barco a explorarem os stands para obterem receitas. “Vamos melhorar o espaço. É do outro lado do rio, junto à praia fluvial, um espaço limpo recentemente, com lugares para estacionamento, que a Junta de Freguesia de Barco quer dinamizar”, detalha ainda João Gonçalves. O Rock in Barco realiza-se ao abrigo do ExcentriCidade, programa de descentralização cultural da Câmara Municipal de Guimarães.
