Ricardo Costa promete ligação à autoestrada em Brito e metro de superfície
O candidato do PS às Autárquicas de 2025 quer implementar a “ligação à autoestrada em Brito”, que considera “fundamental para servir toda a zona norte do concelho”, caso seja eleito presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Esse é um dos objetivos de Ricardo Costa para a mobilidade concelhia.
Outro é afirmar o metro de superfície “como meio de transporte acessível, prático e ecológico, a ligar os principais equipamentos e serviços da cidade”. Num almoço que reuniu dezenas de militantes e simpatizantes, com a presença de Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, Ricardo Costa anunciou a intenção de construir 20 quilómetros de linha intraconcelhia nos próximos anos, caso seja eleito presidente da Câmara.
Convencido de que a mobilidade é “um desafio maior, sempre atual e dinâmico”, o antigo vereador socialista, entre 2013 e 2021, prometeu ainda a “ligação à autoestrada em Brito”, que considera “fundamental para servir toda a zona norte do concelho”. Para Ricardo Costa, essas apostas na mobilidade são o “caminho certo” para Guimarães se afirmar na região, no quadro da possível Grande Área Metropolitana do distrito de Braga. “Temos o potencial, a capacidade e os meios necessários para sermos grandes nessa arquitetura organizacional maior”, defendeu.
O candidato considerou também que “a inovação funciona como um motor para o desenvolvimento” e “alicerce do futuro”. Disposto a “completar a renovação de todo o parque escolar do concelho” no primeiro mandato, Ricardo Costa defendeu que Guimarães pode, no futuro, ostentar o título de Cidade Europeia Emergente Inovadora. A seu ver, a triangulação entre município, centros de conhecimento e empresas é fundamental “para dinamizar a economia local”; nesse sentido, prometeu a criação de dois novos parques industriais – um a norte do concelho e outro a sul –, e equipar cada parque industrial com espaços-empresa.
A cultura e o conhecimento foram os restantes eixos destacados por Ricardo Costa. A seu ver, a CEC de 2012 deixou “um legado” que exige a “diversidade da criação cultural e científica”, ajudando a afirmar Guimarães como “cidade cosmopolita e comunidade aberta, tolerante e inclusiva”.
O candidato à sucessão de Domingos Bragança, também presente na apresentação da candidatura, realçou ainda que “a escalada dos conflitos internacionais preocupa qualquer humanista” e que “a democracia não se compra nem se vende” num tempo de instabilidade a nível global. O candidato criticou também “a ausência notória de estratégia” do atual Governo da Aliança Democrática, sobretudo o que considerou a “discrepância total entre as expectativas na saúde e na educação”, e defendeu que “a estabilidade política” alcançada no país ao longo dos últimos anos se deve ao PS.