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“Revolução” dos transportes públicos em Guimarães terá linha de autocarro para as Taipas

Redação
Sociedade \ segunda-feira, março 09, 2020
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Foi aprovada esta segunda-feira em reunião de câmara a abertura do concurso público parta a concessão de serviço público de transporte rodoviário de passageiros no município de Guimarães.

O executivo vimaranense discutiu as principais linhas daquilo a que a vereadora Sofia Ferreira, uma das principais responsáveis por esta pasta, considera ser uma “revolução” dos transportes públicos em Guimarães.

Esta revolução contempla a implementação de uma nova linha de autocarro para o Avepark, sendo uma das três novas linhas a implementar no concelho. A referida linha fará a ligação entre quatro pontos: Espaço Guimarães, Parque Industrial de Ponte, Taipas e Avepark.

A concessão por um período de dez anos dos serviços de transportes públicos de Guimarães contempla um melhoramento da frota com a aquisição de 20 novos autocarros elétricos e 7 miniautocarros elétricos, sendo um destes últimos equipamentos que operará na linha de ligação às Taipas.

“A opção política que foi tomada em 2016 e que se traduziu na assunção do município de Guimarães como Autoridade Municipal de Transportes, e de acordo com a alteração legislativa, vem permitir que hoje tenhamos trazido a reunião de câmara uma proposta que, sem dúvida, vai revolucionar a oferta no transporte público no concelho”, referiu Sofia Ferreira após a reunião de câmara.

Para a vereadora, esta nova concessão, que será válida para dez anos, significará uma “melhoria significativa no reforço da rede” e também o “aumento da oferta com linhas novas e áreas do concelho que não estão cobertas e que passarão a ter respostas”.

Já o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, olha para este novo paradigma como um “bom investimento”, na medida em que o município vai ter custos que não tinha até agora.

“Se esta concessão entrar em funcionamento no dia 1 de janeiro do próximo ano, e vamos fazer tudo por isso, o orçamento anual durante os dez anos da concessão está previsto em médio 3 milhões de euros por ano, o que faz 30 milhões de euros em dez anos. Assumimos que se enquadra dentro da coesão territorial, trata-se de um bom investimento”, referiu Domingos Bragança após a reunião.