Requalificação da piscina dos bombeiros avança em maio
Esta requalificação profunda estava programada para se realizar no ano passado, inclusive foi aprovada em reunião da instituição, mas problemas relativos ao período de realização da obra e o próprio timing pretendido inviabilizaram que tal acontecesse. Este foi, aliás, um dos motivos que levaram José das Neves Machado a candidatar-se a novo mandato à frente dos destinos da corporação taipense de bombeiros.
O processo negocial com empresas de construção foi moroso e difícil de gerir, sendo que dentro dos trâmites normais não se apresentou qualquer empresa a concurso, tendo de ser os Bombeiros Voluntários das Taipas a procurar estes serviços. “As empresas dizem que para a época que pretendemos fazer a obra não têm pessoal e, nesse sentido, não se querem responsabilizar na medida em que se trata de um período muito crítico, do verão, e possivelmente a ocupar o mês de agosto”, refere José das Neves Machado ao Reflexo, que revela que a empresa bracarense Costeira – Serviços de Engenharia será a responsável pela obra.
O objetivo dos Bombeiros das Taipas passa por realizar a obra no menor período de tempo possível, preferencialmente em três meses, maio, junho e julho, sendo que no limite poder-se-á estender até ao mês de agosto. “Depende muito de como correrem as obras”, elucida José das Neves Machado. Apesar de se tratar de uma obra relativamente rápida, trata-se de uma empreitada de grande envergadura, uma vez que consiste na construção de uma piscina praticamente nova. “Será um projeto de raiz. Do que existe hoje, tal como a piscina está, só aproveitaremos o tanque e mesmo esse sofrerá intervenções a vários níveis. De resto, balneários e mesmo a estrutura de muros e cobertura será tudo demolido para construir de novo”, expõe o presidente da instituição.
Esta obra tem já uma necessidade urgente na medida em que a piscina dos Bombeiros Voluntários das Taipas encontra-se bastante degradada e “sem condições mínimas” para os seus utilizadores, que apenas devido à “amizade que as pessoas têm para com os bombeiros” continuam a usufruir do espaço. A obra está orçada em sensivelmente um milhão de euros. “Muito grosso modo, porque envolve vários orçamentos de questões serpeadas, como maquinaria etc., na melhor das hipóteses orçará em um milhão de euros”, aponta José das Neves Machado, concluindo que com esta empreitada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Taipas passarão a ter “uma piscina moderna, com todas os requisitos para que seja a melhor da região”.