Propostas dos candidatos à Junta de Freguesia de Sande São Martinho
Miguel Bessa (PS)
Já faço parte do executivo da Junta de Freguesia de Sande São Martinho. Sou tesoureiro desde 2017. Dado que o Armando estava com indisponibilidade de continuar por motivos de saúde, foi-me proposto, por parte do nosso grupo, assumir essa candidatura, na qual aceitei. Para servir a minha freguesia, estou sempre disponível. A motivação é servir sempre a freguesia e todos os sandinenses.
Temos várias situações pendentes. Uma delas é o nosso pavilhão polivalente, que ficou por resolver. Ultrapassadas todas as burocracias nos últimos quatro anos, com todas as entidades públicas envolvidas – IPDJ, Ministério da Educação. Foi já aprovado o projeto na totalidade no dia 21 de junho. O projeto está pronto a abrir-se o concurso público para ser executado. A covid-19 não ajudou, mas vai ser para realizar. Para o futuro, vamos criar uma biblioteca na freguesia para os jovens terem um local para estudar. Temos já proposta de alargamento do parque de lazer; praticamente já chegámos a acordo com o proprietário. E queremos criar uma loja social. Não adianta a gente ter boas estradas, se tivermos gente a passar fome na freguesia. E temos também outro projeto, o mais aliciante, que é a criação de um acesso para pessoas e veículos pelas traseiras da nossa igreja, para evitar que as pessoas circulem pela EN 101. Já temos esse projeto entregue na Câmara e queremos concretizá-lo. O objetivo é manter a Junta de Freguesia e trabalhar sempre em prol de todos os sandinenses e de todas as coletividades. O nosso objetivo passa por manter os mesmos [cinco] mandatos. Contudo temos sempre a expetativa de alargar o número de eleitos.
Cláudia Silva (JpG)
As minhas motivações são o amor à terra, o amor às pessoas. A nossa política vai ser de proximidade, de contacto, seja com os mais novos, seja com os mais velhos. A minha ideia é colocar os mais velhos um pouco mais ativos na sociedade, utilizando infraestruturas paradas para os mais novos aprenderem um bocadinho com os mais velhos e os mais velhos aprenderem um bocadinho com os mais novos. Há tradições que se estão a esquecer. No fundo, é dinamizar a nossa freguesia. Não é necessário fazer grandes obras de cimento.
Temos os nossos intervenientes parados de mais. Temos salas que poderíamos utilizar para dinamizar um pouco mais os espaços. E temos de criar condições para que os jovens possam constituir família e terem as suas crianças. Não temos nada em Sande São Martinho que cative as pessoas mais novas a ficar. Queremos dinamizar o desporto, fazendo a ligação entre a escola e o clube da terra e o campo desportivo e a freguesia, para se ter uma via de acesso mais fácil e para que o transtorno aos pais seja evitado. Aqui, o nosso objetivo principal é tentar criar esta via de acesso mais fácil ao campo do Sandinenses, seja por um caminho de acesso, seja por uma estrada. Os pais que quiserem levar os miúdos têm de dar voltas e mais voltas para conseguirem aceder ao campo.
Vamos fazer de tudo para conseguir o nosso objetivo, que é ganhar a Junta de Freguesia. Para isso, iremos trabalhar nestas áreas: a vertente social, a política de proximidade, a dinamização dos espaços existentes com atividades e outras soluções.
José Alves Martins (CDU)
Vejo esta freguesia a afundar-se mais ao longo dos anos. Não se faz nada e o que se faz é um bocado tapa-olhos. A única coisa que esta Junta fez foi ajeitar um passeio na rua de São Martinho que estava bom. Não há qualquer motivo para as obras que eles fizeram. Havia muitas outras ruas em piores condições e nada foi feito.
A minha proposta é a de pôr a freguesia no lugar dela. Esta freguesia não tem uma casa mortuária. Qualquer freguesia muito mais pequena constrói e faz. Estamos a utilizar a capela de Santo Amaro, dizendo que é uma capela mortuária. Não é. A Junta de Freguesia tem de fazer uma casa mortuária. Isto não tem nada a ver com religiões, nem nada. Outra coisa que propomos é refazer a rua dos Quatro Irmãos. Para virem para a escola, as crianças têm de andar aos saltos. Se estiver a chover, não têm condições para vir a pé. De carro, têm de utilizar a freguesia vizinha para virem. Isso é uma vergonha. Depois temos a rua das Vinhas, que parece uma manta de retalhos: é cortes por todo o lado e buracos por todo o lado. Ninguém quer saber. Isto é uma vergonha. Antes, nesta freguesia, só se limpava quando havia procissões. Agora que não há procissões não se limpa.
O primeiro objetivo é ganhar as eleições. Nunca desistimos de ganhar eleições. Nunca. O segundo objetivo é eleger um ou dois mandatos. Se não eleger dois deputados nesta freguesia, não considero um bom resultado. Já estive dois mandatos na Assembleia pela CDU. O pouco que se fez resultou da CDU bater o pé até à última consequência.