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Nova linha municipal de transporte público passará pelo Avepark e Taipas

Alfredo Oliveira
Freguesias \ sábado, março 16, 2019
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É uma das novas três linhas de transportes previstas no Plano de Transporte Rodoviário de Passageiros no concelho de Guimarães, apresentado na reunião do executivo do dia 14 de março.

Para além desta nova linha, que também passará pelo Parque Industrial de Ponte e com ligação ao Espaço Guimarães, serão criadas duas novas linhas: uma entre a Estação da CP (Lordelo), “eixo industrial dominante” e o Espaço Guimarães e, uma terceira, entre Serzedelo, zona Industrial de Guimarães, Moreira de Cónegos e Estação da CP de Lordelo.

O estudo aponta ainda o reforço de cinco linhas municipais e urbanas com vista à sua integração. No conjunto, os vimaranenses passarão a ter um aumento de cerca de 800 mil km/ano, mais 26% da quilometragem atual. A nova rede procurará dar uma maior cobertura às freguesias, às zonas industriais e com reforço no período noturno, fins-de-semana e períodos de férias escolares.
Esta nova rede municipal dos transportes concelhios terá início em março de 2021 (até esta data mantém-se a rede atual), com um prazo até 31 de julho de 2030.

O estudo a cargo de Álvaro Costa, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que será apresentado publicamente a 27 de março, prevê que o município controle 66% da frota dos autocarros que atravessam o concelho.

Quanto ao tarifário, que poderá ainda sofrer alterações, o estudo aponta um modelo suportado na relação preço-distância, o que representa custos mais elevados para quem vive mais afastado da cidade, prevendo-se um custo superior a 72 euros para o passe mensal. O bilhete de bordo no centro urbano passa de 1,80€ para 1,50€. Já o passe mensal da linha de cidade, atualmente de 17 euros, passará a abranger todo o centro urbano.
O estudo aponta ainda que a frota dos autocarros passe a apostar nos veículos elétricos e que os autocarros a diesel não possam ter mais do que 16 anos de vida.

Finalmente, em termos de custos, dando o exemplo para 2021, o estudo aponta um valor estimado de cerca de 8 milhões e 900 mil euros, para uma receita de cerca de 6 milhões e 500 mil euros. Nesta previsão, a comparticipação da Câmara rondará os 2 milhões e 400 mil euros