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Momento conturbado da Taipas Termal discutido em reunião de câmara

Redação
Sociedade \ segunda-feira, janeiro 20, 2020
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O momento conturbado que a Taipas Termal atravessa, e também a sucessão na presidência daquela cooperativa, foi um dos temas fortes da reunião de câmara desta segunda-feira, a primeira do ano. À boleia do destaque da edição de janeiro do jornal Reflexo, que deu conta dos “momentos conturbados” na Taipas Termal, a oposição questionou o executivo sobre esta temática.

O vereador Hugo Ribeiro, eleito pela Coligação Juntos por Guimarães, disse estar preocupado com o que leu e questionou se Ricardo Costa saiu da presidência da Taipas Termal devido a esta situação, pedindo ainda acesso à comunicação dirigida pelo médico Hélder Pereira a Domingos Bragança, presidente do município.

Domingos Bragança referiu que reencaminhou essa carta, do Dr. Hélder Pereira, aos órgãos sociais da Taipas Termal, nomeadamente aos presidentes da direção, da assembleia geral e do conselho fiscal, e ainda dos serviços jurídicos da Câmara Municipal de Guimarães com o intuito de analisar a constituição da empresa “Neurónio Cristalino”, em parte detida pela esposa de Ricardo Costa, e cuja principal atividade é gerir a Casa de Saúde Guimarães-Taipas, concorrente da Taipas Termal.

Ricardo Costa defendeu-se referindo que “nada de ilegalidade houve”, reforçando que foi vítima de “ataques pessoais” e que está “de consciência tranquila” quanto à sua atuação em todo o processo. O vereador acrescentou que “apesar de não ser obrigado a fazê-lo, o Tribunal Constitucional foi informado” sobre esta temática.

Por sua vez, Domingos Bragança procedeu à leitura integral de uma carta que lhe foi enviada por Ricardo Costa no dia 15 de novembro, no qual expõe o trabalho realizado à frente da Taipas Termal, solicita a sucessão na presidência até pelo “ruído” que se vinha a gerar em torno desta situação.

Ricardo Costa acabou por convidar os seus pares da vereação municipal a instalarem-se na Taipas Termal para aferir a evolução daquele espaço, podendo dessa forma questionar todos os funcionários sobre o funcionamento da cooperativa e sobre a sua conduta.

Pode ler a edição de janeiro do jornal Reflexo nesta ligação.