Mesmo em ano de pandemia, a APAP encontrou casa para 15 animais
A Associação Protetora Animal de Ponte (APAP) conseguiu, num “ano de muitas restrições e limitações”, encontrar casa para 15 animais (cinco cães e dez gatos). Esta associação fundada em 2016 veio complementar o trabalho desenvolvido pelo Centro de Recolha Oficial e a Sociedade Protetora dos Animais de Guimarães a norte do concelho.
Com cerca de 25 voluntários, esta associação de bem-estar animal têm chegado mais pedidos de ajuda. “Não sei se é coincidente com a pandemia, mas cada vez mais chegam-nos pedidos de pessoas que têm de mudar de casa e não podem levar os animais com eles”, explica Maria José, presidente da organização.
Juntam-se a esses pedidos externos os animais que são encontrados na rua. A responsável explica o que acontece quando é encontrado um animal: “A primeira coisa a perceber é se tem microchip. Se não tiver microchip, somos nós que tomamos conta da situação. Primeiro, alimentamos o animal, desparasitamos, encaminhamo-lo para o médico veterinário e tentamos encontrar uma Família de Acompanhamento Temporário (FAT)”.
Maria José já fez este trabalho a título individual e partiu para a criação de uma associação pela possibilidade de, através de sinergias, dar a melhor ajuda possível aos “patudos”. Exemplo? A APAP, a meio do mês, juntou-se à Animalife para ajudar na recolha nacional de alimentos para animais. “Temos também ajuda para angariar sócios, que ajudam a suportar muitos dos custos que temos com os animais. Conseguimos doações a nível particular e de empresas”.
O próximo passo é a constituição de um abrigo que possibilite não só mais capacidade mas também melhores condições para adoção. “[O abrigo] seria o grande objetivo. Temos lutado por ele. Por vezes queremos ajudar um animal e não conseguimos fazer mais, as FAT estão lotadas, em casa não temos espaço e deixar um animal na rua é frustrante, é desolador”, lamenta. Com o abrigo, a APAP granjeava mais visibilidade e “possibilitava visitas” – e, com isso, a aproximação da comunidade. “Conseguíamos também tirar os animais da rua mais prontamente”, salienta.
Em Ponte, as iniciativas da APAP para sensibilizar começam junto dos mais novos, na escola. Locais recetivos ao contacto com os companheiros de quatro patas, a promoção dos cuidados animais começa na escola.
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