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Mário Dias homenageado pelo Rotary de Caldas das Taipas

Alfredo Oliveira
Sociedade \ quarta-feira, fevereiro 22, 2017
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O médico taipense, passados 18 anos da homenagem prestada a Augusto Dias, seu pai, viu ser reconhecida pelo mesmo clube rotário o seu trabalho de “excelência” na área da saúde.

No ano de arranque do Rotary Club de Caldas das Taipas, em 1999, o primeiro profissional homenageado foi Augusto Dias de Castro. Passados 18 anos, como referiu o atual presidente rotário, António José, ao “Doutor dos Banhos” seguiu-se “no ano da maioridade do clube, o seu filho, Mário Dias de Castro, que desde janeiro de 1977, no hospital de Guimarães, iniciou uma carreira dedicada ao serviço médico”.

Domingos Bragança salientou a “referência municipal na área da medicina” que Mário Dias representou ao longo do seu percurso como médico e fez questão de referir que tinha de estar presente nesta homenagem, pois mais do que todos os aspetos, tinha de reconhecer pessoalmente a “missão solidária e generosa que Mário Dias sempre teve ao longo da sua vida”.

Mário Dias de Castro teve uma curta intervenção. Como o próprio reconheceu, não é um “homem de grandes palavras, mas sim de ação”. Sobre a sua atividade profissional e os princípios seguidos, fez questão de salientar que sempre se pautou “pelo espírito de servir o próximo e minorar ou resolver dentro dos possíveis o seu sofrimento”.

Mário Dias de Castro foi o primeiro presidente de Junta de Freguesia de Caldelas democraticamente eleito, nas eleições de dezembro de 1976. Foi também presidente da Assembleia de Freguesia , passou pela presidência da Assembleia Geral dos Bombeiros e do Clube Caçadores das Taipas, bem como médico pro bono destas duas instituições. Foi, ainda, sócio fundador do clube de Pesca Desportiva de Caldas das Taipas.
Sobre esta sua participação cívica, Mário Dias referiu que sempre entendeu que “um profissional deve colaborar com as instituições da sua terra”.

No final, não esqueceu o apoio e a força sempre dada pelas mulheres da sua vida (esposa e filhas) nos bons e maus momentos, pois, como concluiu, “conviver com um médico de família não é uma tarefa fácil para os familiares mais próximos”.