Junta de Caldelas repudia afirmações da Vimágua
A Junta de Freguesia de Caldelas, relativamente ao recente transbordo de um coletor de saneamento e à posição assumida pela Vimágua, emitiu um comunicado onde considera o comportamento da Vimágua “inqualificável”.
Segundo o documento, a conduta de Constantino Veiga, presidente da Junta de Freguesia de Caldelas foi de encontro à Lei e ao seu dever de “denunciar os factos ao Ministério Público e às entidades com competências de fiscalização quando tem notícia da prática de ilícitos ambientais”.
A Junta das Taipas entende que no seu comunicado sobre este assunto, a Vimágua “reconhece o transbordo de esgotos junto à foz do Rio Agrela, afluente do Ave” e adianta ainda que esta é uma situação devidamente identificada pelo Plano de Acção de despoluição do rio Ave, elaborado pela Câmara Municipal de Guimarães em 2015, e onde se pode ler que “é urgente a duplicação do interceptor”.
O executivo taipense entende que o teor do comunicado da Vimágua “assume a responsabilidade e a culpa do sucedido” e, por isso, repudiam as afirmações proferidas, ao considerar como “inqualificável” a atuação de Constantino Veiga, “que aconteceram no exercício do dever cívico e funcional de denunciar os atentados ao ambiente e à saúde pública”, pode ler-se.
A terminar, o documento refere que a Vimágua, “na qualidade de infratora, revela um comportamento ético inadmissível, pois polui as águas e ainda sanciona publicamente quem denuncia a atividade ou omissão ilícita”.