Horto de Ponte aposta num ambiente sustentável
O presidente de Junta de Freguesia, na sua intervenção, destacou precisamente a vertente ecológica do projeto: “Temos algo único no concelho de Guimarães, pois trata-se de um espaço 100% ecológico. Toda a energia consumida é produzida pelos painéis fotovoltaicos e pela energia eólica. Por outro lado, toda a água que será utilizada no horto será proveniente da chuva, por isso temos um depósito próprio, e temos ainda um poço para funcionar nos tempos de seca”.
Para a manutenção deste espaço, Sérgio Rocha destacou um pré-acordo com o IEFP para que a parte prática do curso de jardinagem que funciona nesse organismo ser desenvolvida neste horto. Por outro lado, conta com os mais de 400 membros da Brigada Verde, a segunda a ser constituída, “mas a mais ativa no concelho em termos das questões de sensibilização ambiental”, que estará sempre presente neste espaço, como referiu o anfitrião desta inauguração. Adiantou ainda que existe um outro protocolo, com o Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, para que os seus alunos possam ser visitas assíduas neste espaço.
Domingos Bragança, que se fez acompanhar por quase todos os vereadores com funções executivas, teve uma intervenção virada para as questões ambientais, sem esquecer, naturalmente, a designação de Lisboa como Capital Verde Europeia 2020. Afirmou que já tinha endereçado os parabéns ao edil lisboeta e voltou a referir-se à candidatura de Guimarães que, apesar de não ter conseguido o principal objetivo, “foi um sucesso”, pois tinha evidenciado os passos significativos dados por Guimarães nesse desígnio: “Ficámos entre as cinco melhores cidades candidatas e vamos elaborar uma nova candidatura neste mandato, não há dúvidas quanto a isso”.
De referir que as plantas cultivadas no horto serão para embelezar os espaços comunitários da vila. Na estufa, serão produzidos diversos produtos hortícolas que terão como destino a loja social da vila de Ponte, para apoiar as famílias mais carenciadas.
No espaço agora inaugurado, foram investidos cerca de 50 mil euros na construção das infraestruturas, na instalação das energias renováveis, do espaço para a Brigada Verde e do espaço para os colaboradores da Junta de Freguesia. O terreno foi doado por um morador da vila.