29 março 2024 \ Caldas das Taipas
tempo
18 ºC
pesquisa

Hoje há festa da Taça e jogo grande no pavilhão do CART

Bruno José Ferreira
Desporto \ sábado, dezembro 10, 2022
© Direitos reservados
O sorteio ditou uma visita do SL Benfica, crónico candidato ao título, à vila. O jogo é às 18h00.

O CART recebe o Benfica na tarde deste sábado, dia 10 de dezembro, em jogo a contar para os 32-avos de final da Taça de Portugal de hóquei em patins. Ditou o sorteio que o emblema taipense, que disputa terceiro escalão nacional, defronte uma das principais equipas da modalidade e um dos principais clubes no nosso país.

Jogo mediático em perspetiva no Pavilhão do CART com uma “desigualdade de forças muito grande”, conforme reconhece Orlando Ribeiro, treinador do CART. Por isso, a palavra de ordem é “desfrutar do jogo”, refere o técnico em declarações ao Reflexo, fazendo a antevisão ao jogo. “Dentro do nosso registo amador vamos tentar fazer o melhor possível e dignificar o CART”, aponta.

O embate está agendado para as 18 horas e os ingressos com o custo unitário de 5 euros estão à venda em vários pontos quer das Taipas quer de Ponte. Orlando Ribeiro não quer ouvir falar em pressão, focando-se no que de bom o jogo pode trazer. “A pior sensação que nos pode ficar é chegar ao final do jogo e os atletas pensarem que podiam ter feito isto ou aquilo. Tenho passado a mensagem para que desfrutem e não fiquem presos à dimensão do jogo: Quero uma equipa de cabeça erguida, unida e a desfrutar do jogo”, dá conta.

Esta forma de estar deve-se ao diferencial entre as duas equipas. “Estamos a falar dos melhores do mundo”, começa por dizer o treinador, complementando o seu raciocínio: “Vamos jogar com uma equipa que o cartão de visita é muito simples: tem cinco atletas que disputaram há quinze dias a final do Campeonato do Mundo de hóquei em patins. Três argentinos e dois portugueses, o resto são da seleção de Espanha e um de França. Os melhores do mundo”.

A missão do CART passa, por isso, por “tirar o máximo partido do que este jogo pode trazer”, mas sobretudo o que vai para lá do jogo, no que “pode significar para a coletividade e até para a vila, que tem oportunidade de ver jogadores que normalmente se vêm na televisão”. “Estamos a criar uma envolvência à volta do jogo que permita desfrutar de tudo o que o jogo nos pode dar à equipa e à coletividade”, remata.