Há uma herança antiga para explorar — e os mais novos vão poder descobri-la
O quadro de Mário Dias de Castro, pendurado na sala de reuniões da Junta de Freguesia de Caldelas, marca o ponto de partida. A partir daí, o professor António José Oliveira vai levar uma turma do 6.º ano a palmilhar o património termal da vila. No fundo, vai-se “colocar os jovens a perceber” uma herança antiga. Isto porque no próximo domingo, dia 18 de abril, a Direção-Geral do Património Cultural promove novamente o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, uma oportunidade para valorizar e aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património que nos rodeia.
No concelho de Guimarães, esta iniciativa, articulada com a Junta de Freguesia de Caldelas, a Cooperativa Taipas Turitermas e o Agrupamento de Escolas das Taipas (AET) decorre sob o lema: “Passados Complexos, Futuros Diversos”. É, no entender de António José Oliveira, a conjuntura adequada para os mais novos – neste caso a turma F (ensino articulado) do 6ºano do AET – se encontrarem com o património que os envolve: o périplo conduzido pelo professor abarca a zona dos “Banhos Velhos”, os “Banhos Novos” e a Ara de Trajano (o penedo granítico está classificado como Monumento Nacional desde 1910).
Segundo António José Oliveira, a última visita guiada pelo património da vila foi em 2018 e estava aberta à população em geral. Desta vez, os constrangimentos causados pela pandemia de covid-19 obrigam a outros cuidados.
Mas o património não vai ser só destaque nas vila das Taipas. No dia 18 de abril há algumas iniciativas programadas num concelho que circunscreve 13 monumentos nacionais. Tal como a Ara do Trajano, na zona norte do concelho destaca-se a Citânia de Briteiros.